Shalom

Eu não entendia que a minha experiência no Acamp’s tinha que ser servindo!

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Oi, me chamo Nádia.
Me perguntaram “como foi tua experiência com o Acamp’s?” e eu respondi “não se descreve, se sente!!” Brincadeiras à parte, . Eu ficava “poxa, queria tá participando, queria ser acolhida como os participantes, queria, queria, queria”, eu não entendia que a minha experiência no acampamento tinha que ser servindo!
E mesmo sem ter ministério, tendo inúmeras dificuldades pra ir pro Shalom pelo menos nos dias do meu grupo, fui engajada logo na equipe de Dança, Teatro e Música, que exige ensaio e mais idas pro Shalom. Fiquei com medo de não conseguir e me espantei, pois era meu primeiro acampamento, meu primeiro serviço e Deus e me pedia tanto, pois ambas as equipes precisam de muita disposição, mas no fundo muito me alegrava, pois sempre gostei muito de atuar, de dançar e de cantar, então dei o meu sim!
Passei a compreender mais o que Deus queria depois de um certo tempo. Voltando na história, meu primeiro contato com o Shalom foi através das artes, eu era da RCC, já tinha grupo de oração e minha amiga, Clarinha, que hoje está como jovem em missão em João Pessoa insistia muito pra que eu fosse pro Shalom, eu respondia sem pressa “Não, mas eu já tenho grupo de oração, já tenho ministério, vou fazer o que no Shalom?”. Mas ela sempre insistia.
Me chamou então pra assistir um musical, o Ânima em 2016. Eis que ficou difícil dizer não, pois musical era e é uma coisa que eu sou apaixonada, pois envolve justamente “música, dança e teatro”, então ela acertou! Eu fui pro Ânima, e lá fiquei maravilhada com tudo, tinha uma menina que estava participando do musical que eu não gostava de jeito nenhum na escola, a Clareanne, e no musical fiquei espantada com a forma que ela, uma simples “batedora de panela”, se expressava no palco, e senti uma enorme vontade de falar pra ela, mesmo não gostando dela. Então depois disso viramos amigas, bastava essa abertura e conheci uma das pessoas que mais me alcançam até hoje, temos uma amizade muito forte e eu nunca que iria imaginar isso, mas enfim, depois disso me abri mais a ir pro Shalom.
A Clarinha me chamou pro Renascer, eu não ia, só fui porque prometi ir pra assistir o espetáculo do Canto das Írias, que imagina só? Envolve artes novamente! Foi tão maravilhoso que eu só ia uma tarde, mas acabei ficando todos os outros dias! Daí surgiu o grupo de oração que estou até hoje, o Ruah.
Então relacionando isso tudo, como Deus me alcançou, como meu coração só foi alcançado pelas artes, percebi que da mesma forma que fui alcançada eu poderia, eu deveria alcançar inúmeros jovens, tudo, tudo buscando mostrar Deus! Afinal, o meu dom é de Deus, e escolhi servir em tudo que Ele me chama! Pois um dia eu fui alcançada e muitos outros precisam ser alcançados pelas artes, por cada servo e por cada serviço. Foi servindo no acampamento que pude viver as maiores alegrias, pude ser instrumento pra vida de cada participante e sentir como cada um estava tendo sua experiência com Deus, pude ver e sentir a transformação, a forma como eles chegavam e a forma que eles estavam saindo. E foi então que entendi, o meu “querer” não tinha sentido.

 

Nadia Ramyle


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