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Francisco dorme; a irmã Morte veio visitá-lo

“O verdadeiro modo de nos prepararmos para a morte com o Senhor Jesus é viver com ele as fadigas, as injustiças e as humilhações que a vida sempre traz consigo”.

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Foto: Reprodução

A irmã Morte veio visitar o tão querido Papa Francisco, que agora dorme o sono dos justos. Talvez, desde aquela sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025, o Santo Padre já estivesse em diálogo profundo com ela. No hospital, muitos foram os testemunhos que Deus permitiu que Francisco visse. Inclusive, daquele dia até hoje, Francisco viveu o que os frades franciscanos costumam destacar sobre o encontro perfeito e definitivo com o Pai: “O verdadeiro modo de nos prepararmos para a morte com o Senhor Jesus é viver com ele as fadigas, as injustiças e as humilhações que a vida sempre traz consigo”.

Louvado seja Deus pela irmã Morte! “Por nossa irmã a Morte corporal, da qual homem algum pode escapar. Ai dos que morrerem em pecado mortal! Felizes os que ela achar, conformes à Tua santíssima vontade, porque a morte segunda não lhes fará mal”. Foi isso que o Pobre de Assis rezou em seu hino de louvor. Ele foi, apesar dos sofrimentos e das doenças, ao encontro da morte com alegria, com grande liberdade. Papa Francisco com suas últimas ações testemunhou para o mundo inteiro também a sua coragem. No Domingo de Páscoa, esteve presente na Praça São Pedro abençoando todo o povo, mesmo em meio a nítidas dificuldades. 

O Papa Francisco, assim como o Pobre de Assis, escolheu viver em plenitude seus últimos instantes nesta vida, dando passos cada vez mais firmes para abraçar a irmã Morte que já o chamava. Com o coração dócil de discípulo e a postura fortalecida de combatente, ele ofereceu a si mesmo até o fim, despojou-se de si, de suas riquezas, de sua vida. Tudo ofereceu ao Pai. O mundo, surpreso ao ver um Pontífice desfigurado pela enfermidade, ficou ainda mais impactado com tamanha beleza. “O sofrimento que esteve presente na parte final da minha vida, ofereci ao Senhor pela paz no mundo e pela fraternidade entre os povos”, escreveu o Papa em seu testamento.

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