Em homilia na celebração eucarística realizada na manhã de hoje (04), no Retiro de Autoridades, o diácono Rômulo Castro propôs reflexão sobre a pesca milagrosa, narrada no Evangelho de Lucas (Lc 5, 1-11). Ele abordou dois aspectos do episódio: a transformação da vidas dos pescadores e a rede que se usa para pescar o homem de hoje.
Os apóstolos foram transformados por Jesus de pescadores de peixes para pescadores de homens. Os pescadores normais pescam o peixe para matar e comer, estes pescadores tiram os homens da morte e os trazem à vida.
O segundo ponto diz respeito às redes. Com que rede se pesca o homem de hoje?
A rede que Deus dá aos seus discípulos é a misericórdia, o Evangelho. Se não for usada, os peixes que Deus lhes confia com amor poderão não estar sendo trazidos da morte para a vida, mas sendo maltratados.
“Essa rede não é outra coisa senão o amor de Jesus que nos alcançou”, afirma o diácono. E contou que se lembrava naquele momento de sua experiência com Deus: “Lembro-me do dia em que fui pescado por Deus em um acampamento de jovens promovido pela Comunidade. Naquele dia, saí da morte para a vida”.
Segundo o Diácono, um dos fatos que se destacam nessa narrativa, é de que a rede não se rompe. Nela cabem todos os peixes, sem que se rasgue. “Dizia São Cura d’Ars: ‘O sacerdote é amor do coração de Jesus’. Peçamos a Deus que nos dê essa graça, de sermos este amor do coração de Jesus para os homens de hoje”, concluiu.
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Emanuele Sales e Franco Galdino