São as guerras, os conflitos sociais, a fome e a miséria alguns dos principais fatores que todos os dias levam milhares de pessoas a buscarem novos rumos. A deixarem seus países e se lançarem na aventura da imigração.
Muitas vezes entram em países estrangeiros onde não são bem recebidos e sofrem atentados, e, infelizmente, muitos morrem durante o processo. Sendo assim, uma luta travada pela sobrevivência.
O movimento de imigração acontece de forma expressiva em toda parte do mundo. Este processo é decorrente da grande desigualdade social em que vivemos e pelos conflitos e guerras intermináveis em tantas nações.
São diversas as histórias de imigrantes, pessoas vêm e vão o tempo todo. De norte a sul, de um país a outro e sem uma ordem exata, mas por motivos semelhantes: em busca da paz, por oportunidades, melhores condições de trabalho e moradia.
No Brasil, a imigração teve início a partir da abolição da escravidão, onde o país começou a ser visto como uma potência socioeconômica pelos países desenvolvidos e atrair estrangeiros para montar seus empreendimentos. Por isso há tanta diversidade étnica em nosso país. É comum em uma mesma família ter pessoas de estados ou países diferentes, a imigração faz parte da história da sociedade.
Em abril, foi sancionada no Brasil uma nova Lei de Migração que define os direitos e deveres dos imigrantes e que regula a entrada e permanência em nosso país, substituindo o Estatuto do Estrangeiro de 1980.
Com frequência, podemos acompanhar nos noticiários diferentes histórias de nações em guerras, por motivos territoriais, econômicos, intolerância religiosa e casos de famílias reduzidas à miséria em seus países, que por não terem perspectiva de vida se arriscam em busca de um futuro em terras desconhecidas.
Nesta data em que celebramos o Dia do Imigrante precisamos também refletir sobre o importante papel da igreja de ampará-los e não nos esquecermos, mesmo em meio a diferenças, de respeitar a diversidade. “Vocês têm um lugar especial no coração da Igreja e ajudaram a aumentar as dimensões desse coração para manifestar sua maternidade.” Disse o Papa Francisco em carta para a Jornada Mundial do Imigrante e do Refugiado em 2015.
Alice Morais