A 20ª edição do Halleluya teve início com a Santa Missa votiva a Nossa Senhora e foi presidida pelo Padre Antônio Furtado, missionário da Comunidade Católica Shalom. “Jesus é o semeador e o nosso coração é a terra que Ele escolheu para semear.” Foi assim que o sacerdote apresentou Jesus ao público. Segundo ele, Jesus espalhou a semente em quatro tipos de terrenos:
O primeiro terreno é o que se encontra à beira da estrada. Nesse, os pássaros vêm e comem as sementes. “Aqui é quando o inimigo de Deus rouba aquilo que foi plantando em nossos corações”, afirmou o sacerdote.
No segundo terreno, a semente não vinga, pois a terra é rasa e por falta de profundidade, ela morre.
O terceiro terreno é aquele no qual os espinhos sufocam a semente.
Por fim, o quarto terreno é a terra boa. Nesse, a semente encontra clima favorável, cresce e dá frutos.
A eleição, consagração e envio.
Depois que a semente cresce, ela precisa ser anunciada pelos novos profetas e semeada em outros corações. Por vezes, iremos achar que somos incapazes. O sacerdote remeteu ao que o profeta Jeremias falou na primeira leitura: “Antes de formar-te no ventre materno, eu te conhecia”. Quando a mãe percebe que está grávida, ela começa a amar a sua criança. Deus vai além. Ele nos ama antes disso, ama-nos desde toda a eternidade. Assim, o padre citou o salmo do dia: “Sois meu apoio desde antes que eu nascesse”.
Ao final da homilia, o sacerdote relembrou a origem da palavra Halleluya, que vem do hebraico e significa “louvor ao Senhor”. Essa alegria é vivida pelos novos profetas que somos nós. E ainda destacou: “Deus nos ama, nos conhece, nos consagrou e agora Ele nos envia para anunciar Seu amor e Sua misericórdia”.
Neide Oliveira