A igreja celebra o encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida nas margens do Rio Paraíba.
Em sua majestade e infinita ternura quis se dar a nós à mãe de Jesus. São 300 anos de história, que hoje, celebramos com alegria e gratidão.
Mesmo sendo a mãe de Deus, se manifestou para nós de forma tão pequena e humilde, assim como ela nos ensina a ser. Também quis se igualar ao seu povo escolhido, se adaptando em características físicas, numa época onde a escravidão era explorada no país, Nossa Senhora vem como uma escrava, a mãe negra do Brasil.
Neste ano Mariano, dedicado inteiramente à ela, e, em meio as dificuldades do nosso país, o Papa Francisco nos lembra “a Virgem Maria é um sinal que impulsiona para a unidade construída na solidariedade e na justiça”.
É preciso nos unirmos em oração pela situação econômica, social e política do Brasil. Nossa Senhora Aparecida é a nossa fiel intercessora e não nos abandona, temos a quem recorrer em nossas aflições!
Um pouco de história
Foi em meados de 1717, quando o povoado de Vila de Guaratinguetá organizou uma recepção para Dom Pedro de Almeida, governante da província de São Paulo e Minas Gerais, que passaria por lá a caminho de Vila Rica. Mesmo fora de época propícia, os pescadores, Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves, foram convocados a saírem à procura de peixes no Rio Paraíba.
Sabendo da responsabilidade, os pescadores rezaram pedindo o auxílio à Mãe de Deus. Assim feito, não obtiveram sucesso na pesca, e já desanimados, lançaram as redes próximo ao Porto Itaguaçu, e apanharam o corpo da imagem e em seguida a cabeça. Ao lançar as redes novamente, foram surpreendidos com a quantidade de peixes que pescaram.
Ao voltarem para o vilarejo, emocionados com o acontecimento, a população compreendeu o fato como uma intervenção divina, atribuindo o milagre a Nossa Senhora da Conceição. Que em 1930 foi intitulada Padroeira do Brasil pelo Papa Pio XI.
Alice Morais
Vocacionada da Missão Santo Amaro