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Mas afinal, o que está por trás da indústria do aborto?

Em nome dos “direitos individuais”, se espalha pelo mundo uma cultura de morte.

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Em 2004, São João Paulo II alertou o mundo sobre uma cultura de morte que estava sendo espalhada e legitimada pelo Estado em diversos países. Segundo o Pontífice, em nome dos “direitos individuais”, atenta-se contra a vida das pessoas, sobretudo dos mais inocentes.

Um número exorbitante e silencioso

A pergunta é: Se ficamos tão chocados quando vemos as imagens do Holocausto, por exemplo, por que não temos a mesma reação quando falamos destas vítimas inocentes ainda no ventre de suas mães, um verdadeiro holocausto silencioso?

Se juntarmos todos os assassinatos cometidos pelos ditadores e carrascos da humanidade – de Hitler a Stalin –, não chega à quantidade de abortos praticados em um único ano no mundo: Mais de 50 milhões.

A verdade é que, por trás da tentativa de legalizar o aborto, existe uma “indústria da morte” com interesses econômicos, geopolíticos e culturais.

Interesses econômicos

“Os países do Hemisfério Norte entenderam que a crescente taxa de natalidade dos países subdesenvolvidos seria uma ameaça ao seu domínio imperialista. Com isso tentaram – e ainda tentam – impor aos países mais pobres políticas de esterilização, contracepção, eutanásia e aborto”, denunciou padre Carlos Lodi, líder do Movimento Pró-Vida de Anápolis (GO).

No Brasil, no entanto, essa política não tem dado muito certo. Apesar do forte apelo da mídia e de ONGs feministas que tentam convencer a população com mentiras e falácias pró-aborto, diversas pesquisas revelam que a maioria da população brasileira (mais de 80%), ainda é contra o aborto.

Mas se o povo brasileiro é contra o aborto, por que leis ainda tramitam no Congresso para fazer dessa iniciativa um ‘direito humano’ legalizado e financiado com dinheiro público?

Além das fronteiras

Para Hermes Rodrigues, professor e jornalista, existem organismos internacionais que promovem essa prática [aborto] no Brasil e fazem com que a pauta da legalização deste crime esteja constantemente tramitando no Congresso Nacional para ser legalizado.

“Eles querem fazer do aborto um direito humano e as pessoas não têm alcance de que, por trás disso, está escondida uma tentativa de desconstrução da família e dos valores cristãos do Ocidente”, ressaltou o professor.

Uma tentação ideológica

Por trás de falácias como “direitos reprodutivos da mulher”, “autonomia sobre seu corpo” e números superfaturados de mortes decorrentes de abortos clandestinos (para justificar o aborto como “questão de saúde pública”), muitos outros interesses estão por detrás, no entanto, segundo Padre Lodi, também existe um fator espiritual por trás de tudo isso. “Jesus disse que o pai da mentira veio para roubar, matar e destruir. Matar é o fim, mentir é o meio”, salientou o sacerdote.

“Ele [o demônio], queria matar a Deus, mas ele não pode fazer isso porque Deus é imortal, então ele vai tentar atingir o quê? Vai tentar matar a imagem e semelhança de Deus, que somos nós”, concluiu o sacerdote e líder do Movimento Pró-Vida de Anápolis.

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