Nesse domingo, dia 05 de agosto, aconteceu na Paróquia Verbo Divino (609 L2 Norte), o Encontro Geral da Obra. O evento foi marcado por grandes momentos como a adoração ao Santíssimo, o espetáculo Encontro e a pregação do membro da Comunidade de Vida e corresponsável pela difusão do carisma e da obra Shalom no Brasil e no mundo, Aurinilton Leão.
Com o tema “Ao som da tua voz lançaremos as nossas redes”, foi visto o desejo de Deus de realçar o protagonismo da obra, nos unindo à sua essência que é o amor. Santa Faustina, conhecida por ser a santa da misericórdia, dizia que quando temos tudo sob o nosso controle, a obra é feita pelas nossas mãos, da nossa maneira e com a nossa forma. A partir daí começam os conflitos e as dificuldades porque Deus deseja imprimir seu rosto em sua obra, e para isso Ele vai nos exigir mais do que podemos dar.
“Quando as coisas ficam a nossa cara é vã porque não é da vontade do Pai e assim seu perfume deixa de ser exalado. Deus pede que não sejamos uma obra miserável, que entreguemos o nosso máximo e a única forma de falarmos D’Ele ao mundo de hoje é ouvindo a sua voz através da oração”, afirmou Aurinilton. Então devemos pedir ao Pai, que renove em nós a vontade de sairmos de si, em um processo de renovação para fazer a vontade de Deus por completo e assim salvar muitas almas. “Deixemos então, os carismas do Espírito Santo passearem em nosso coração, para que cheguemos juntos como obra no céu e apresentemos ao senhor os frutos da nossa evangelização”, completou Aurinilton.
Ser Shalom
Participando deste movimento de partilha e renovação, conhecemos também o testemunho de alguns irmãos como do casal Tavito e Patrícia, consagrados da Comunidade de Aliança. Eles contam que a primeira experiência no Shalom foi de um grande amor porque foram acolhidos e sentiram todo o amor que Deus tinha por eles no carisma Shalom.
“No primeiro contato que tivemos com a Comunidade, os nossos filhos se sentiram muito acolhidos, existia uma proposta muito bela para toda a família”, explicou Patrícia. Hoje o casal têm 10 filhos e contam como todos se sentem e fazem parte da comunidade. Eles também dividem a experiência de ter partido em missão por 2 anos e 8 meses para Vitória, onde viram sua família e suas vocações serem salvas.
Ítala Maiara, celibatária e consagrada da Comunidade de Vida, também contou seu testemunho. “Ser Shalom é encontrar a minha identidade mais profunda, aquilo que eu sou. Quando conheci a comunidade entendi o que era uma vocação específica. É como se a minha vida toda eu tentasse encontrar alguma coisa, caminhar em algo, que não encontrei na faculdade, não encontrei nos meus amigos. Quando eu entendi o que era a vocação, eu fui me encontrando, e foi resposta pra muitas coisas, muitas lacunas na minha vida daquilo que eu não entendia ainda o que era, a minha busca, a minha sede, o meu anseio. Foi entender quem eu era”.
Neste tempo, ela percebe o movimento de Deus através das pessoas que evangeliza e pelas pessoas que Deus a confia a acompanhar. É importante reforçar que para nossa vocação como comunidade faça sentido, devemos fazer tudo em vista do outro. “Não estou dando de mim e sim de Deus, do carisma, tudo aquilo que Deus curou da minha vida e o que me permitiu viver pra que também eu possa mostrar ao outro que existe misericórdia, esperança e que Deus transforma nossas vidas”.
A partir do momento que entendemos quem é Deus, que ele é o centro e verdadeiro sentido das nossas vidas, tudo é transformado. O fruto da experiência com Deus é transbordar, compartilhar e evangelizar pra que todos conheçam esse amor.
Por Bruna Fernandes
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