Moysés Azevedo, fundador da Comunidade Shalom, e padre Cristiano Pinheiro, Assistente Internacional da Comunidade, estiveram neste final de semana, 5 e 6, em Toulon, na França, em um retiro com todos os responsáveis pelas casas de missão da Comunidade no país, que são: Toulon, Avignon, Aix en Provence, Evry e Paris, e também com nativos franceses, missionários e participantes da obra, para partilhar sobre a vida e a missão da Comunidade Shalom na França nos últimos 15 anos.
Os missionários da Comunidade de Vida e de Aliança, junto com alguns nativos, dividiram-se em grupos para partilharem sobre a evangelização dos jovens, sobre a difusão do carisma na França, sobre as questões logísticas, econômicas e jurídicas da presença da Comunidade no país, sobre o primeiro anúncio e anúncio kerigmático do Evangelho, sobre os grupos de oração, Caminho da Paz e vários aspectos da vida e da missão da Comunidade ouvindo os franceses, partilhando experiências de missionários que já estão na França há 15 anos.
Moysés e padre Cristiano escutaram as partilhas. Moysés dirigiu algumas palavras para os missionários, principalmente sobre a importância da escuta de Deus. O fundador falou que “nós não devemos fazer coisas segundo a nossa carne, ou que queremos fazer apenas porque se faz assim no nosso país, na nossa cultura, mas uma verdadeira encarnação do carisma Shalom sendo franceses, uma verdadeira encarnação do carisma Shalom estando na França e aí o carisma vai criar raízes”.
No entanto, foi principalmente um momento de escuta, de troca de experiências e da importância de trabalhar a identidade da Comunidade, não como missões isoladas, mas como Shalom França, fortalecendo e promovendo eventos comum no país, em vista de avançar na contribuição evangelizadora no país.
O encontro contou com celebração eucarística, laudes, orações e adoração ao Santíssimo Sacramento. Na ocasião, Deus falava que aquele povo, aqueles primeiros franceses da Comunidade que hoje já caminham na vocação, são como uma semente que cai na terra e morre para produzir muitos frutos. A oferta da vida desses missionários é uma oferta que vai gerar muitos frutos para a Igreja, para a vida dos jovens, para as famílias, os pobres, na França e no mundo.
Para o assistente internacional o encontro foi muito fecundo. “Na minha visão foi um momento realmente histórico, porque pudemos falar de uma experiência já vivida, de um caminho amadurecido com o tempo. Não é nada teórico, desencarnado, do que a ‘gente quer fazer na França’, mas nós recolhemos o tesouro de uma experiência já vivida, por missionários brasileiros, por irmãos franceses que acolheram o carisma e hoje são membros da Comunidade, e até pelas vocações francesas que foram geradas para a Comunidade de Vida e de Aliança, já existe um povo que Deus formou. Então, não estamos partindo de uma teoria, mas de algo concreto. Também falamos muito que na França conseguimos enculturar muito o carisma da Comunidade através da arte, de livros, de textos, de muitas músicas traduzidas, de uma liturgia com um toque do carisma Shalom, e isso é muito rico. E isso é muito rico e nós já temos um ponto de partida muito belo que nos permite avançar. A França foi um país fonte de missão para várias partes da Terra. Existiram épocas da história da Igreja onde, mais da metade dos missionários que partiam para a Ásia, para a África, eram franceses. E hoje existe um grande secularismo. É um tempo novo de fazer ressurgir a missão na França, e nós queremos que o nosso carisma esteja a serviço da missão e contribua com essa graça.”
Daniel Ramos, missionário responsável pela missão de Toulon, expressou a alegria dos missionários pelo encontro: “todos saíram muito felizes, muito gratos a Deus. O Senhor se manifestou com poder no meio de nós e acredito que nós vamos colher muitos frutos porque estivemos juntos e, como nosso fundador diz, o Senhor sempre fala de maneira privilegiada quando estamos juntos e unidos em Sua presença e em Seu nome”.
