Por mais que sejamos maduros em nossa vida de oração, vez ou outra surge uma dúvida: por quem, de fato, devemos rezar? A primeira resposta que pode vir à cabeça é: para mim, para os meus familiares e para todos os que precisam. Mas esse “todos que precisam” acaba sendo muito amplo.
Claro que não há mal nenhum rezarmos para “todo mundo”. Toda intenção benéfica de oração é válida. Deus conhece o que aflige o nosso coração e recebe nossos pedidos e agradecimentos. Mas agora, veja esta forma de rezar, que está em sua mão.
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A oração dos cinco dedos
Há um “método” que pode orientar as nossas orações. É a “oração dos cinco dedos”, atribuída ao Papa Francisco. A “técnica” foi criada quando Jorge Mario Bergoglio era arcebispo de Buenos Aires e define para cada um dos dedos um grupo de pessoas para os quais devemos rezar.
Funciona assim:
Dedo Polegar: É “o dedo mais próximo de você” e nos lembra que temos que rezar por aqueles que estão mais próximos de nós, os nossos entes queridos;
Dedo Indicador: Este dedo nos lembra de rezar por aqueles que têm a tarefa de dar “indicações” para os outros, ou seja: os que ensinam, educam e cuidam. Nesta categoria, podemos incluir os professores, médicos, sacerdotes, formadores, pastor, diretor espiritual, acompanhador vocacional, etc;
Dedo médio: O dedo “maior de todos” indica que temos que rezar pelas altas lideranças, por nossos chefes e governantes, nossos fundadores, formador comunitário, responsável local, coordenador apostólico da Missão, coordenadores de ministérios, etc;
Dedo Anelar: É o dedo mais fraco que temos. Por isso, ele nos lembra que temos que rezar também pelos mais fracos da sociedade e pelos doentes;
Dedo mínimo: O “mindinho” nos recorda que, em nossa pequenez, devemos nos colocar diante de Deus para rezarmos por nós próprios, por nossa vida.