Meu nome é Mávio Almeida dos Santos, tenho 25 anos e moro na cidade de Barra do Corda, interior do Maranhão. Eu soube do Acamp’s por meio de um amigo na minha Paróquia. Ele viu um cartaz do Acamp’s de Teresina e soube que eu precisava passar por essa experiência e, a princípio, eu participaria do Acamp’s de lá. Mas eu tenho uma amiga aqui em São Luís, que participa da Comunidade Católica Ebenézer, que me convidou também para o Acamp’s de São Luís e me deu todo o suporte necessário para que eu participasse.
Arrumei as malas, vim, e foi maravilhoso. Deus mostrou para mim, aqui nesses quatro dias que, para ser feliz, eu não preciso consumir nenhum tipo de droga, beber, estar em festas onde isso acontece, ou adorando outras coisas, pois Deus não me fez para isso. No Carnaval de 2014 eu comecei a participar o projeto de jovens, da minha Paróquia e do Núcleo de Jovens Franciscanos, e passei a viver com um pé na igreja e o outro no pecado, totalmente seduzido pelo pecado.
Aqui no acampamento, Deus tocou na minha castidade e me mostrou que ela existe, sim, e é possível. A mulher tem que ser valorizada, pois foi criada por Deus para que fosse possível o projeto da família. O sexo só será abençoado dentro do projeto da família, o lugar que Deus escolheu para nascer o seu filho Jesus.
No acampamento, entendi e senti que Deus me ama e que Ele quer o melhor para mim. Para isso, eu preciso dizer “sim” ao amor Dele. O Acamp’s foi a oportunidade de quebrar todas as barreiras, abrir todos os cadeados. Eu me sinto liberto, pois eu estava preso ao pecado.
Nos dias de Acamp’s, meu coração foi tocado profundamente. Eu vi um Deus alegre, uma Igreja jovem, que se diverte, dança, brinca, compartilha, com santidade. E eu fui aprendendo que Deus é amor e misericórdia. Fiz novas amizades e aprendi com a história de vida de cada um. Não quero mais voltar a ser quem eu era, não porque a Igreja manda, ou é proibido, mas eu não me sinto mais chamado àquela vida.
Hoje sou livre e me sinto chamado a evangelizar e levar o amor, a experiência do amor de Deus aos outros jovens da minha cidade. Assim como Jesus falou para Pedro: “Quanto a você, siga-me”, Deus falou para mim também e eu só tenho que obedecer a essa voz que sempre falou para mim, mas eu me incomodava, sofria, pois não entendia. Hoje entendo que Deus me trouxe aqui para me capacitar para ser espelho para os meus amigos que vivem como eu vivia, para ser o rosto da juventude de Deus e vou rezar muito para que Ele faça essa graça em mim, a graça da fidelidade.