É inegável que vemos hoje um crescimento no ódio, na corrupção, na degradação do corpo e da família. Vemos a falta de fé unida ao crescente afastamento de Deus notável em muitos setores da sociedade. Nenhum cristão sério seria tapado ao ponto de não perceber essas coisas. A diferença na posição do cristão, para outras classes de pessoas é a seguinte: Para quem tem fé, o mal não tem a última palavra.
Quem confia no poder da intercessão, confia na verdade que Cristo ressuscitou, venceu o mal e que, portanto, o mal se destrói por si mesmo. Quando uma boa proposta de vida encontra outra, elas se complementam e se fortalecem, com o mal acontece outro fenômeno, ele se auto destrói.
Jesus ressuscitou, e impôs um limite ao mal. Um dia uma pessoa me perguntou: Se Deus não quer que escolhamos o mal, por que ele não o destrói logo, assim não teríamos outra opção a não ser escolhe-lo como Deus? Ai que está a questão, Deus não quer que estejamos com ele por falta de opção, ou a força, mas por uma escolha livre.
O Reino de Deus é feito de pessoas livres e que em suas liberdades escolheram viver com Deus. Essa escolha torna-se complexa e talvez desafiante para alguns, porque luz e trevas não podem coabitarem juntas. Onde está Deus, não há lugar para o mal, para o ódio e para o desamor.
Interceder no fundo é suplicar a Deus que reivindique um espaço que é dEle em nossa vida, em nossa família ou mesmo na vida de alguém que amamos. Existem algumas dúvidas que as pessoas colocam, quando estamos tratando da intercessão, tais como: Eu rezo e espero ou faço alguma coisa? A questão é simples: Se estou rezando para que alguém consiga um emprego, eu rezo, mas a pessoa precisa procurar o emprego, se preparar, etc.
Imagine só: Rezo pedindo um emprego, mas passo o dia em casa vendo TV. Isso seria um absurdo. Eu rezo, mas preciso fazer minha parte. Rezo para emagrecer, mas em seguida faço minhas dietas, meus exercícios, etc.