Formação

O partidarismo induz ao erro

comshalom

Um do grandes problemas que podemos ter na busca do melhor candidato para votar é o de se firmar em convicções prévias que tendam/ou sejam  partidarismo. Se eu desejo escolher o melhor candidato, mas me firmo nestas convicções fechadas, já decididas, então não importa os motivos, estarei sendo induzido ao erro.

Estas pré-convicções que se formam podem vir do histórico, dos sentimentos, da simpatia, da influência de amigos, de ideologias, enfim. Se são convicções que fecham nosso coração a uma escolha, então nós não estamos livres para decidir, não estamos escolhendo um candidato com sinceridade. Pior, poderemos escolher péssimos candidatos mesmo sendo esclarecido com provas e evidências que esta não seja uma boa escolha. Poderemos  desta maneira estar compactuando com crimes, malefícios para nossos ideais e para a sociedade caso minha escolha se baseie nisto.

Posso ser totalmente contra um candidato/partido, mas ainda assim não devo me fechar nisto. Tenho que parar e ouvir o que ele propõe, o que ele pretende, tenho que ver o que há de bom e o que há de posicionamento. Do mesmo modo, posso historicamente gostar muito de um destes elegíveis ou de seus partidários, quem sabe até ter sido um militante, às vezes até ter sofrido e suado muito por tais, já podendo até ter sido muito beneficiado e ainda continuar sendo, ver muitas melhorias ou ações, mas ainda assim isto não avaliza minha posição política.

Tais aspectos citados como histórico, relacionamento com o partido/candidato ou seus partidários, e mesmo a intuição, são tidas como muito importantes para ajudar a escolher. E podem até ser, mas não devem ser definitivas, pois partidos e pessoas são realidade que mudam, que passam e que são "vendíveis", mais adiante, podemos descobrir uma série de realidades que foram escondidas. No meio do fogo cruzado da campanha eleitoral, podemos nos enganar com as pessoas, podemos estar vendo somente a propaganda, tudo o que foi feito ou está sendo pode ser luzes de números e marketing,  parte da verdade. Muito cuidado pois  podemos também estar nos firmando somente em pré convicções que tornam da cor que eu quero ver tudo o que me chega de informação, e até filtra outras que eu não aceito assimilar.

Finalmente, é muita coisa em jogo, o que fazer?  De coração aberto, volúvel em relação a esta escolha política, sabendo que as pessoas e partidos não devem ser para mim a verdade absoluta. Só Deus é absoluto, só Deus não muda e não passa, e é Ele quem deve ser a única rocha em quem me devo firmar, pois só Ele é a rocha.  Portanto, sendo só Ele o meu partido, aquele que vale a pena defender, podemos ir atrás das informações dos candidatos, ir atrás do que a pessoa fala e faz agora. Levar demais em conta o que tal pessoa falou e fez no passado, vermos suas propostas, vermos os dois lados de cada um.  Mas é Deus, sobre tudo Ele, a melhor pessoa para nos aconselhar, nos conduzir, nos basearmos. Junto às nossas necessárias reflexões e meditações, vamos a Ele, seja Ele nosso guia, nosso condutor, nosso partido nesta escolha. Assim, sim! Poderei dizer, fui votar com o coração sincero, fui votar consciente!


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