De 5 a 8 de março, o Santo Padre estará no Iraque, terra de Abraão que São João Paulo II desejou muito visitar durante o Grande Jubileu do Ano 2000. Papa Francisco levará uma mensagem de solidariedade a todas as vítimas da violência e do terrorismo. Na quinta-feira (4), o pontífice confiou à Nossa Senhora sua primeira peregrinação a outro continente depois que a pandemia do coronavírus foi declarada.
Com o lema “Sois todos irmãos”, a Viagem Apostólica ao Iraque é uma das mais importantes e complexas do Pontificado do Papa Francisco, envolvendo questões de segurança e também medidas preventivas para evitar contágios da Covid-19. Nela, o Santo Padre quer mostrar sua proximidade especialmente às comunidades cristãs perseguidas, com as visitas a Mosul, Qaraqosh e Erbil, no Curdistão iraquiano.
Entre os que aguardam ansiosos o encontro com o Papa, estão os jovens iraquianos. Mais da metade da população do Iraque (57%) tem menos de 25 anos de idade. Por isso, é possível dizer que Francisco visitará um país potencialmente rico em energia vital. As guerras tentaram acabar com os sonhos, mas a esperança de um futuro brilhante ainda sobrevive.
Na sua mensagem ao povo iraquiano antes da viagem, o pontífice se apresenta como peregrino de paz e de esperança. E recordando o pai Abraão, afirma “confiando em Deus, deu vida a uma descendência tão numerosa quanto as estrelas do céu”. E faz um convite a todos os irmãos e irmãs: “caminhem com esperança e nunca deixem de olhar para as estrelas. Ali está a nossa promessa”