Institucional

Parabéns pelo Menino, Maria

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O Menino nasceu, o Rei se fez pobre e veio até nós, o Cristo vive em nosso meio. Ficamos tão encantados com o Pequenino que esquecemos um “pequeno” detalhe: parabenizar a Mãe!

A mais pura das criaturas, fiel ao Pai em tudo, que abre o caminho da salvação para nós. Maria. A jovem Maria que deu o sim, o ‘fiat’ mais belo que possa existir. E graças a sua total confiança na voz do Pai, é Ela a primeira a ter o Verbo Encarnado aconchegado em seus braços. É a primeira a sentir Seu cheiro, Seu calor, Seu peso, Sua pele macia. A primeira a contemplar a fragilidade de um Deus que escolhe depender de seus cuidados. O sim de Maria concretizou a Esperança.

Maria não guarda seu precioso Menino para si, pelo contrário, ela permite que os homens (os pastores, reis, etc) contemplem com ela a Luz que irradia da manjedoura. Ela não exige luvas, máscaras, álcool em gel, para que se aproximem do seu Filho, mas ela sabe que o Seu Menino não é só Dela, mas de toda a humanidade. Junto dela, o amável e bondoso José a acompanha na contemplação do pequeno Jesus.

Aquela Criança gera nos corações de quem o contempla, alegria, paz, esperança. É o mistério da pobreza de um Rei que se abaixa, que se aproxima, que se faz dependente, que não é indiferente.

O Cristo que nasceu em Belém, nasceu também nos nossos corações. Ele escolheu fazer de nós a Sua manjedoura. E da mesma forma que os pastores, os reis, queriam vê-lo e tocá-lo, a humanidade quer vê-Lo e tocá-Lo em nós. Hoje somos nós aquela manjedoura e devemos, em todos os momentos, resplandecer a luz que vem Dele, deixar que toquem em nós o Deus pobre, o Deus próximo, o Deus que não é indiferente.

Da mesma forma que Maria, não exijamos “luvas, máscaras e álcool em gel”, mas que deixemos a humanidade ferida e sem esperança, tocar em nós – tocar o Menino que habita em nós – e contemplar a luz que Dele emana, dissipando toda escuridão, toda treva, todo mal.

Para a Mãe, nossas felicitações e profundo agradecimento por nos ensinar a amar, a dizer “sim”, a não guardar a Esperança apenas para nós.

Shalom, Maria. Parabéns!

Mayara Raulino


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