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Plano de Desenvolvimento e Sustentabilidade: diretrizes econômicas facilitarão as ações de evangelização da Comunidade

O Plano tem como uma das finalidades contribuir com a integridade humana para melhor direcionar o olhar para a Economia do Reino e as obras de evangelização.

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Leandro Formolo, ecônomo geral da Comunidae Shalom no Retiro de Autoridades

O Plano da Providência Desenvolvimento e Sustentabilidade faz parte do Plano Evangelizador. Nele está contido a expressão da história do Carisma. Neste Plano se faz uma leitura, a partir da Economia do Reino, da Palavra de Deus, do Magistério da Igreja, do Catecismo da Igreja e do Carisma, sendo alicerçado a vida econômica, com base nas três colunas: providência, sustentabilidade e desenvolvimento.

A Comunidade vive da Providência Divina. Assim nos recordam os Estatutos: “A Providência é a fonte de todo o sustento e desenvolvimento dos meios necessários para a manutenção da Comunidade e de toda a Obra. Se o Senhor não edifica a casa, em vão trabalham os seus construtores (Sl 127,1). A Comunidade reconhece os bens como frutos da Providência Divina” (ECCSh, art. 185).

Assim, este Plano segue uma sequência de ações que devem impactar economicamente e contribuir para a geração de um “povo novo”. Abertos à ação do Espírito Santo, que faz novas todas as coisas e que sopra onde quer, deixemo-nos guiar pelas diretrizes propostas por ele.

Providência

Diante dos bens materiais, devemos acreditar não somente no efeito temporal, mas, ainda, no seu ordenamento último, sobretudo, no fim último, que é a Bondade Divina.

O Catecismo da Igreja Católica afirma que “a Divina Providência são as disposições pelas quais Deus conduz com sabedoria e amor todas as criaturas até seu fim último” (CIC 321), de modo que “o fim último é a glória de Deus, e a glória de Deus é o homem vivo, e a vida do homem é a visão de Deus” (CIC 294), portanto se queremos ver Jesus (Lc 19, 3) na administração dos bens, precisamos viver na lógica da Economia do Reino, que é a Divina Providência (ECCSh, art. 137). 

Esse aspecto da Divina Providência enche-nos de Esperança, que não significa outra coisa senão “o aguardar confiante da bênção divina e da visão beatífica de Deus” (CIC 2090).

Ainda nesta temática, a Providência é uma expressão fortalecedora da fé e da filiação divina, visto que, abandonados à providência, se permite ser cuidado pelo Deus Pai, e crescer nesta confiança filial que gera sentido de eternidade e manifestação maior da caridade. 

Sustentabilidade  

A fim de mergulhar no termo Sustentabilidade, a que se propõe este Plano, devemos partir inicialmente do termo grego para “economia”, que é “Oikonomia” e que significa “administração da casa e da família”, e do termo “sustentável”, que pode ter origem do latim: “sustentare”, o qual significa sustentar, favorecer e conservar.

No Plano, o conceito de Sustentabilidade está relacionado ao Desenvolvimento Econômico Sustentável, ou seja, formado por um conjunto de políticas, diretrizes, estratégias e demais atitudes economicamente viáveis.

Desenvolvimento

Já o Desenvolvimento ao qual se refere, além, é claro, a todos os outros tópicos deste documento, estarão sempre sujeitos ao discernimento da Vontade de Deus. Dessa forma, associamos o Desenvolvimento à Divina Providência, e o Espírito que o rege deve sempre ter sua origem e seu fim em Deus.  Iremos notar sempre uma mudança positiva, quantitativa e qualitativa.

Trará assim direcionalidade, isto é, uma direção e um propósito. E ainda mostra o crescimento e ao aperfeiçoamento e submete-se a uma série de estágios claramente definidos. Parte sempre de uma condição específica e clara, estabelece racionalmente uma ordem e, através de um processo gradual, busca a meta.

Finalidade do Plano 

De acordo com Leando Formolo, ecônomo geral da Comunidade, o Plano faz parte da evangelização, pois a evangelização é uma encarnação do verbo, estando dentro de uma vida econômica.

“Ao meu ver, a grande contribuição do Plano, que é a vida da Economia do Reino, é a dimensão santificante, é a dimensão de um povo novo. Não é um povo fragmentado, mas um povo inteiro, onde todas as dimensões da sua vida, espiritual, relacional, social, econômica, no trabalho, na relação com os pobres, seja um homem único, como Deus o criou e como Jesus o remiu”, afirma Formolo.

Deste modo, um novo olhar quanto a Economia do Reino surgirá, e dentro das novas diretrizes facilitarão na integridade do ser homem, mas também quanto a Obra do Carisma. 


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