Na cabeça do brasileiro, a palavra política está diretamente associada à corrupção. Mas afinal, qual é a definição do dicionário para a palavra política?
Política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados. Veja, todos queremos que o país, estado ou cidade em que vivemos seja organizado e bem direcionado para a promoção da dignidade da pessoa humana desde a concepção até a morte e, que durante todo o processo da vida, os cidadãos possam ter acesso a recursos que façam com que esta mesma dignidade seja, não somente preservada, mas valorizada.
O que acontece atualmente no Brasil é que a corrupção é clara e não se restringe apenas ao quesito financeiro. Muitas políticas públicas e propostas de leis são ataques à dignidade humana porque atentam contra a vida do feto e a estrutura familiar natural. Aborto legalizado e “casamento homossexual” são apenas duas das muitas “lutas” que partidos políticos brasileiros empreendem contra o cidadão de bem nas mais diversas instâncias governamentais mesmo com o eleitorado se manifestando contra. Além disso, qualquer dona de casa sabe que o valor da cesta básica está inacreditavelmente alto e que, para ter o mínimo para alimentar sua família sem “Bolsa alguma coisa” ou sem se endividar, está muito difícil.
Muitos afirmam que a solução para o Brasil é, simplesmente educação. Se existir educação para todos, o país estará em “paz”. Será?
Madre Teresa de Calcutá nos disse algo surpreendente para os padrões revolucionários atuais: “Quer mudar o mundo? Vá para a casa e ame sua família.” O princípio de todo o desmoronamento de uma sociedade não acontece primariamente nas instituições políticas, mas na familiares. Quem serve ao estelionato, a uma luta mascarada, à promoção da morte de um feto, com certeza está com sua consciência distante dos valores que constroem uma sólida e feliz família e, por consequência, uma sociedade estruturada e justa. De que vale o ser humano ganhar o mundo inteiro, tendo o que muitos mais buscam que é um trabalho bem remunerado, repleto de reconhecimento e sucesso se ao voltar para a casa o trabalhador só encontrar solidão, discussões, distanciamentos, conflitos, enfim, ausência de paz e compreensão no seu lar?
Indo mais a fundo na realidade existencial humana, não nos esqueçamos que as guerras interiores são as que impedem o homem de se tornar um verdadeiro promotor da Paz. Moysés Azevedo, fundador da Comunidade Católica Shalom, afirma que enquanto o mundo buscar a Paz sem Jesus Cristo, longe estará da Paz, afinal, Jesus Cristo é a nossa Paz.
Se tivemos uma experiência com Jesus Cristo, se O conhecemos é porque deixamo-nos envolver por Sua graça e permitimos que Ele sele a bandeira da Paz em nosso coração. Dessa forma, como não o permitir, fazendo um esforço colaborativo com a graça, para que toda esta Paz seja também instaurada no coração de cada cidadão, cada instituição política, enfim, toda a nação?
Hannele Araújo