Durante uma visita ao Shalom Amigo dos Pobres, conheci um senhor que veio buscar as quentinhas distribuídas pelo projeto. Seu olhar trazia um sorriso sincero, e em suas mãos ele carregava um grande balde plástico de tinta.
Ele se aproximou e começou a conversar conosco. Contou, com alegria, que havia encontrado uma bolsa para guardar suas coisas durante o inverno. Além disso, conseguiu um banco para descansar depois de longas caminhadas.
Com simplicidade, ergueu o balde e bateu nele para demonstrar sua resistência. Depois, retirou a tampa, revelando onde havia guardado as marmitas. Por fim, fechou-o novamente e sentou-se sobre ele.
>> Notícias da Igreja e do Mundo: Siga o canal da “Comunidade Católica Shalom” no Whatsapp
Naquele dia, um simples objeto, banal aos nossos olhos, tornou-se para ele motivo de alegria. Essa cena me fez refletir sobre os “baldes” que encontramos ao longo da vida: coisas que podem parecer irrelevantes para muitos, mas que para nós são fonte de felicidade genuína.
Pode ser o sorriso de alguém que amamos, uma palavra de esperança, o abraço de um irmão… pequenas coisas que sustentam nossa caminhada. Afinal, todos temos “baldes”. Alguns pequenos, outros grandes. No fim, são eles que nos ajudam a enfrentar as intempéries da vida.
Leia também | Veja como começou o amor e serviço aos pobres na Comunidade Shalom