Durante o Renascer mais de 100 pessoas fizeram a experiência com o Sacramento da reconciliação. O sacerdote Carlos Alberto, 28, vigário paroquial da Catedral, esteve presente no local do evento atendendo as pessoas que desejavam fazer a sua confissão. Em conversa com ele, nos relata como foi.
SH: Qual a sua experiência ao atender as confissões no Renascer?
Pe. Carlos Alberto: Foi uma experiência muito rica, porque as pessoas que vem se confessar durante esse retiro de carnaval são pessoas que verdadeiramente querem o perdão de Deus. Não por ser uma norma da Igreja, um pedido, mas, porque desejam realmente receber o perdão. Muita gente se reconciliou verdadeiramente, muitos colocaram para fora coisas que tinham guardado, pecados que traziam consigo há muito tempo. Pessoas que não conseguiam pedir perdão a Deus, e nem se perdoar, então, foi uma experiência muito forte com a misericórdia de Deus.
SH: Existe alguma ligação entre o tema central do Renascer “Cristo é a nossa paz!” e o perdão?
Pe. Carlos Alberto: Tudo a ver! Nós refletimos tanto sobre a misericórdia. Cristo é misericórdia e Cristo também é a paz, se Cristo é a paz e a misericórdia, nós estamos falando da mesma Pessoa. É Deus que ministra a misericórdia, e pela misericórdia nós estamos em paz. Não aquela paz que é um sentimento de tranquilidade, que está tudo bem, mas aquela paz de que Deus está comigo, perto de mim a me abraçar e consolar.
SH: O que o sr. destacaria deste sacramento para aqueles que sentem medo de se aproximar?
Pe. Carlos Alberto: Não tenham medo de Deus! Muitas vezes está “embutido” na cabeça devido até a uma cataquese um pouco mal feita de que Deus é vingativo e castigador, mas Deus não é isso. Deus é amor, perdão e misericórdia. Sempre disposto a vir a cada um de nós para nos ajudar. É só abrir o nosso coração, colocar esse medo de lado. Você não está indo para um tribunal, você está indo para uma reconciliação.
Luisa Fernandes
Comunicação Quixadá