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Santa Teresinha é a grande intercessora do meu estado de vida

Meu caminho de amizade com Santa Teresinha começou quando eu tinha 12 anos e hoje se concretizou, na concretização do meu estado de vida.

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Conheci Santa Teresinha quando tinha 12 anos de idade, digo que ela me escolheu para ser sua amiga. Ganhei do meu pai, que não é da igreja, o livro História de Uma Alma, que é o livro autobiográfico dela. E desde então ela me acompanha, é a grande intercessora do meu estado de vida.

Na adolescência, vivi o sonho de me tornar carmelita como ela, apesar de já fazer parte de grupo de oração no Shalom. Insisti nesse sonho até os 17 anos, mas em uma conversa com o padre Valdemar, pároco da igreja do meu bairro, ele me aconselhou a esperar completar os 18 anos para iniciar o vocacional por carta, pois naquela época não havia carmelos aqui em Natal.

Depois desse aparente “não”, Deus conduziu a minha vida e fiz o vocacional no Shalom, hoje sou consagrada na Comunidade de Aliança. Mas Teresinha não ficou esquecida na minha história, todos os anos rezo a novena das rosas e em 2013 não foi diferente. Como todos os anos, fiz a novena, só que com uma súplica diferente: pedi para que Santa Teresinha me desse um luz acerca do meus estado de vida, porque vivia uma grande batalha nesse sentido, queria ser celibatária, mas Deus não queria.

Então em 2013, terminei a novena numa quinta-feira, e na sexta-feira recebi um grande sinal, não recebi uma rosa, mas conchas. Sim, conchas de Sírio, meu esposo hoje, que na época era um amigo e estava em missão em Madagascar. Ao ver as conchas, ele lembrou de mim, porque sou bióloga e as enviou como um presente. As conchas foram enviadas em agosto, mas eu só recebi justamente um dia depois do término da novena.

Depois disso, começamos uma amizade e o sentimento foi crescendo. Em 2014, como sempre, rezei a novena das rosas e a intenção era meu estado de vida, Deus já me encaminhava para o matrimônio, mas tinha muitas dúvidas. Pedi a intercessão de Santa Teresinha e, ao terminar a novena, ganhei a rosa como sinal que era vontade de Deus o sentimento que tinha.

No ano seguinte, já caminhando com Sírio, pedi a santa Teresinha a providência das passagens para que ele retornasse para o Brasil, pois o tempo de missão havia acabado. Então recebi  novamente a rosa e Sírio as passagens.

Lembro que, em nossa primeira conversa sem ser pela internet, nos encontramos no local que havíamos marcado, e havia um ônibus estacionado perto com o nome Santa Teresinha. Como sempre, Teresinha nos acompanhava nesse caminho para namoro, no namoro e noivado.

Em 2018, como é tradição na Comunidade, nós pegamos um Santo Padrinho para nos acompanhar durante o ano, e nesse ano minha Santa Madrinha foi Santa Teresinha. A reciclagem – que é o retiro de 10 dias que fazemos como Comunidade – tinha como tema a vida de Santa Teresinha. Nesse retiro, Deus me confirmou que era o tempo do noivado.

Nesse tempo eu já sabia que Santa Terezinha era a grande intercessora do meu estado de vida, um caminho que começou quando eu tinha 12 anos e que hoje se concretizou, na concretização do meu estado de vida.

Hoje, sou Shalom, casada, porque minha amiga do céu deu uma forcinha, fazendo com que aquelas concha chegassem nas minhas mãos e iniciassem uma amizade, que começou também porque aprendemos com ela que, quando lembramos de alguém, devemos rezar por essa pessoa.

Uma santa que viveu em um tempo em que ateísmos crescia na Europa e ela, como sempre, nos mostrando a pequena via da esperança cega na misericórdia de Deus.

Jackeleyde Laila

Consagrada da Comunidade de Aliança na missão de Natal


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