Nesses últimos dois meses estou me preparando para uma mudança na minha vida profissional. E um dos pontos que têm me questionado muito, é sobre que tipo de posicionamento terei nas redes sociais e Internet como um todo. Fiquei dois meses em um “silêncio” e inquietações interiores. Pensava sobre o assunto, perguntava a Deus, levantava questões. Até que hoje, no meu café da manhã, o quebra-cabeças foi se formando. E quero partilhar com vocês a conclusão que cheguei.
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Já é consenso reconhecer que o ser humano (por mais inteligente, sagaz, maravilhoso que seja! rs) não consegue consolidar todas as informações que recebe. Por isso, muitos estudiosos têm falado sobre a era da curadoria, isto é do “filtro” das informações.
Como dar conta de tudo?
Eu mesma me proponho a fazer isso como profissional. E não sou exclusividade. Com certeza você já viu um monte de pessoas vendendo cursos, mentorias e capacitações na Internet, não é mesmo? Isso é uma benção e um risco ao mesmo tempo.
Ter um especialista para te ajudar a tomar boas decisões e te ajudar com assuntos que precisa desenvolver é ótimo! O risco está no “backstage” do especialista que te propõe essa ajuda. Antes de escolher alguém (seja em podcast, vídeo, textos, plataformas, mentorias, consultorias etc), você primeiro, precisa ter clareza dos seus próprios valores, metas e contexto de vida.
Depois conhecer os valores e referências da pessoa que está se propondo a filtrar informações e passar conhecimentos para você. Um óbvio que precisa ser dito: mesmo instituições têm valores que querem transmitir. Fique de olho! Nem toda palavra bonita tem um objetivo Bom.
Alguns conselhos
De forma prática, vou trazer aqui o exemplo do Curso do Carmadélio e o anseio de muitos jovens em encontrar-se na vivência de relacionamentos sadios. Existem inúmeros aplicativos, conselheiros, informações no geral sobre namoro e que se propõe a ajudar a dar o “match“.
Porém, a dificuldade neles é o conflito de valores. O que o Carmadélio tem feito é filtrar informações para os jovens católicos, de acordo com os valores do Evangelho e o Carisma Shalom. Esses valores são a principal conexão entre ele e seus dragões e princesas.
Esse exemplo vale para qualquer tipo de mentoria e conteúdo. Você pode me perguntar, mas e quando preciso de um conteúdo secular (não-cristão). Nesse caso você precisará estar com a oração constante e o Catecismo da Igreja Católica (CIC) sempre à mão. Não, isso não é exagero. Eu tenho 20 anos de estudo do CIC e preciso sempre voltar a ele. Primeiro, porque eu realmente não sei tudo e segundo para não cair na soberba e tomar decisões por prepotência e vaidade.
Ao chegar em um local sempre expresse seus valores evangélicos. Se você precisa “escondê-los”, se sente envergonhado(a) por eles ou se precisa escolher apenas um, ou alguns dentre todos, é um sinal gigantesco de alerta. Há pessoas que “flexibilizam” o Evangelho com a justificativa de evangelização.
Tenha cuidado
Meu irmão, minha irmã… O Evangelho só é o Evangelho quando está inteiro! Ou se é quente ou se é frio. O morno, Deus vomita.
Dessa maneira, nós podemos sim dialogar com perspectivas e conteúdos seculares desde que estes não agridam ou firam nossos valores cristãos. A ordem sempre será: conhecer os sinais dos tempos, a visão secular do mundo para viver melhor o Evangelho. Nunca o contrário.
Estamos no mundo para incendiá-lo (do amor de Deus, tá?! #ficaadica) e não para nos adequar a ele. Quando você for apresentado a um conteúdo secular, logo após o submeta às suas orações e busque o que a Igreja fala sobre ele.
Para não virar um tratado, vou parar por aqui. Mas se você quiser saber mais sobre esse tema, comenta aqui embaixo, o pessoal do portal está atento e vigilante.
Antes de finalizar seguem dicas práticas para escolher a quem e o que “seguir”:
1 – Conheça as fontes desse conteúdo. Ninguém que está vivo descobriu a pólvora. Te garanto! rs. Tudo que é nos apresentado foi extraído de algum lugar. Tenha curiosidade de saber onde estão as fontes; “Se Deus é Brasileiro. O Papa é Tricolor Carioca” (Papa Francisco). Se está na Internet, é verdade esse bilhete?! Eu queria muito que fosse verdade. Porém, a partir de uma frase de São João Paulo II a minha imaginação e vontade criaram a segunda sentença. Hehe
2 – Contextualize sempre! – Somos bombardeados por frases de efeito (que eu adoro, por sinal! rs) e por pessoas dizendo o que temos e como temos que viver nossas vidas. Para que isso não te “elimine”, busque olhar o contexto daquele conteúdo. Uma pessoa que mora no Japão não conhece a vida de quem está aqui no Rio de Janeiro. Então nunca posso dar um crtl C + crtl V naquilo que ela me ensina. É preciso analisar o conteúdo e absorver dele aquilo que é possível para a minha realidade.
3 – A clássica: A vida é 99,9% offline! (Falei que gosto de frase de efeito! kkk). Por mais que o digital nos ajude muito, a realidade está na vida off-line. Sempre, sempre, sempre leve isso em consideração. Se não te faz mais santo ou santa, cuidado!
4- Não compare a sua vida com a de mais ninguém. Nem mesmo com os santos. Eles são para nós referências e modelos. Busque assemelhar-se a eles reconhecendo que a sua vida é única e irrepetível. Por isso, você precisa descobrir o caminho que Deus quer trilhar contigo.
5 – Nessa descoberta e incrível jornada da vida nosso melhor mentor é Nosso Senhor Jesus Cristo. Tudo vem Dele e volta pra Ele. Por mais cringe, que essa frase possa parecer, ela é real! Se você tiver uma maneira mais legal de contá-la me ensina… Com certeza vou aderir! Kkkk
Seguimos juntos e se precisar de ajuda, me chama!
