Institucional

Seduziu-me inteiramente. Como posso não me entregar?

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12659826_1272509166109110_2012595836_nMe chamo Danielle Conrado, mas sou mais conhecida como de Dani Abraço, tenho 27 anos, sou cearense e há um ano atrás eu encontrei o que eu tanto buscava: “liberdade e segurança, o amor que nunca passa”. Verdadeiramente fui seduzida pelo maior e melhor amor do mundo, o amor de Deus. E vou partilhar um pouco da minha história para vocês entenderem melhor.

Moro no Recife há 11 anos e desde pequena minha mãe me levava a igreja e me ensinava as coisas de Deus. Fui coroinha e cresci engajada em grupos de jovens. Quando cheguei na capital pernambucana, não foi diferente. Ingressei logo no EJC (Encontro de Jovens com Cristo) e amava o fato de trabalhar para Deus. O tempo foi passando, eu continuava trabalhando, mas sentia que não era inteira, o mundo oferecia propostas bem atrativas e eu as aceitava…

Mergulhei de cabeça em busca de alegria, nas saídas quase todos os dias, nos “amores” que me envolvia. Vivi por muito tempo uma fase dividida, tentava conciliar as coisas de Deus com as coisas do mundo e hoje eu sei que fiz escolhas imaturas (mas Deus sabe de tudo).

No carnaval de 2015, por estar à frente de um grupo de jovens, fui intimada a participar de um dia de retiro de carnaval. Lembro que até tentei negociar pela semana santa, já que todo carnaval eu “caía na folia”, mas tive que ir. Ao chegar no Renascer (retiro de carnaval promovido pela comunidade Shalom), fui recebida com tanta alegria que eu não entendia. Afinal, até onde eu conhecia, a “felicidade” estava nas ladeiras de Olinda.  O dia foi incrível e a cada pregação eu ia me sentindo mais encantada por todo esse amor que minha mãe já me falara desde quando era pequena, mas que agora era diferente, eu não deixaria passar.

Lembro que tinha marcado de ir à praia na segunda com umas amigas e fui, mas ficava pensando como estaria o retiro naquele dia. Ficava querendo estar nos dois lugares e, pela primeira vez, o de Deus estava com um peso maior. Na terça-feira fui ao retiro e lembro que tive uma confissão verdadeira para lavar a alma e aliviar uns pesos desnecessários que eu insistia em carregar.

Ao final do Carnaval eu ganhei um grupo de oração, uma família que leva o nome de “Ronaldo Pereira” e que semanalmente se encontra para juntos falarmos com Deus e ouvi-LO. No começo era estranho porque era novo; eu fugia, com medo de me envolver, mas hoje me permito viver esse amor tão intenso e verdadeiro.  É difícil definir em palavras, mas esse amor me faz plenamente feliz, vem curando minhas feridas e conduzindo minha vida. “Seduziu-me inteiramente. Como posso não me entregar? ”

E falando em entrega, não poderia deixar de falar da minha mãezinha linda que cuida de mim com todo carinho e atenção. Que me escuta e acalma meu coração, que se faz presente em toda e qualquer situação. Maria, a escolhida por Deus para ser a mãe de Jesus, e nossa, e nos amar para sempre.

Hoje vivo a vida a sorrir e a levar esse amor que me alcançou. Levo abraços, pois sei que um dos melhores lugares do mundo definitivamente é dentro de um abraço. E, melhor ainda, através desse “laço”, a sensação é maravilhosa tanto para quem dá quanto para quem recebe. Gratidão Senhor pelo seu amor e sua infinita misericórdia que me faz hoje dizer que: “Eu quero a tua vontade, Senhor!”


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