Cinco consagrados da Comunidade de Vida Shalom e dois da Aliança fizeram suas primeiras promessas temporárias no Celibato pelo
Reino dos Céus neste fim de semana. No sábado (14 de junho), Raíssa Liris, Patrícia Correia, Beatriz Cunha, Jailson da Costa, Leidiane Martins, todos da CV, testemunharam a alegria de servir a Deus no celibato. No domingo, foi a vez de Lilian Reis, a Kika, e José Carlos Cruz, o Zé, os dois da Aliança. Ambas as missas foram celebradas pelo coordenador apostólico da missão, padre Jean Fernandes. “Hoje celebramos a grande solenidade da Santíssima Trindade”, disse. “Tem tudo a ver com o compromisso dos irmãos”.
“Antigamente, existia a grande festa de conclusão do Pentecoste. Hoje seria a oitava de Pentecostes. Esses irmãos hoje se comprometem com a obediência, a pobreza e a castidade. Eles espelham a unidade e diversidade da Santíssima Trindade. Matrimônio é reflexo da paternidade de Deus. Sacerdócio reflete o sacerdote que é o filho. No Celibato, percebemos o sinal da pessoa do Espírito Santo. O Espírito Santo veio sobre cada batizado a fim de avançar pelo reino. Eles vivem hoje o mistério de união a Deus. Agindo no silêncio mas com fecundidade”.
“Sinal de oferta de vida com radicalidade. É possível não ter mais nada. Obedecer a Deus e às autoridades na Comunidade. Amor indiviso. Diante do altar, se confiam inteiramente a Deus, contam com o poder do Espírito Santo. Deus vem, em auxílio deles, agir no poder do espírito. Aliança sinal de preparação dos votos perpétuos. Sinal do compromisso.
Segundo a responsável local da missão, Roneide Santos, essa vocação é em vista do Reino. “Alegro-me porque em um tempo secularizado e erotizado, de valores maculados, o Senhor nos faz sinal da eternidade no mundo”, disse. “É grande e visível a graça a todos vocês”. Para ela, há uma necessidade desse dom de fecundar o povo. “Precisamos refletir para o povo a face e a misericórdia de Deus. Lembrar ao mundo que tudo passará. Na eternidade é isso. Somos todos um. Não há mais casados”.
“Somos impelidos a expressar numa oferta de corpo e alma, indicando o céu”, diz Roneide. “O celibato expressa o chamado na carne e na humanidade. Vivemos para o reino de Deus. No céu, não teremos marido ou esposa, mas viveremos para o Senhor. E os irmãos celibatários apontam para o céu, para aquilo que não passa”.
“Os irmãos da Aliança estão abrindo veredas. Celibato é um chamado específico. A humanidade hoje precisa de celibatários. Tudo vai passar. Vamos ao meio secular anunciar publicamente que Deus é amor”.