<!– /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-520092929 1073786111 9 0 415 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;}.MsoChpDefault {mso-style-type:export-only; mso-default-props:yes; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;}.MsoPapDefault {mso-style-type:export-only; margin-bottom:10.0pt; line-height:115%;}@page WordSection1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;}div.WordSection1 {page:WordSection1;}–><!– /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-520092929 1073786111 9 0 415 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;}.MsoChpDefault {mso-style-type:export-only; mso-default-props:yes; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;}.MsoPapDefault {mso-style-type:export-only; margin-bottom:10.0pt; line-height:115%;}@page WordSection1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;}div.WordSection1 {page:WordSection1;}–>
O apóstolo Paulo, em confronto com dinâmicas de diferentesculturas e tentando ajustar o desafio permanente que é o exercício daautoridade, aponta uma orientação, no mínimo intrigante. Ele diz, escrevendoaos Romanos: “todos se submetam às autoridades que exercem o poder, pois nãoexiste autoridade que não venha de Deus. E as autoridades que existem foramestabelecidas por Deus” (Rm 13,1). A interpretação da submissão e respeito àsautoridades se localiza na referência fundamental e insubstituível a Deus. Issosignifica dizer que uma autoridade se justifica e tem a propriedade de ser ouvidae obedecida na medida em que se mostra semelhante ao que Deus é: amor.
A partir desse princípio, compreende-se que o exercício detoda autoridade vinda de Deus é serviço aos outros, em favor de suas vidas, desua dignidade e de sua integridade – em razão do amor. Por isso mesmo,inadmissível é entender, e, sobretudo, exercer a autoridade, como garantia desi e para si mesmo. São pertinentes as invectivas proferidas por Jesus edirigidas aos seus conterrâneos religiosos e detentores do poder. Assim, narra o evangelista Mateus, 23, 2-4:“os escribas e os fariseus sentaram-se no lugar de Moisés para ensinar.Portanto, tudo o que eles vos disserem, fazei e observai, mas não imiteis suasações! Pois eles falam e não praticam. Amarram fardos pesados e insuportáveis eos põem nos ombros dos outros, mas eles mesmos não querem movê-los, nem sequercom um dedo”. Jesus fala da cátedra de Moisés para evocar a indispensávelautoridade moral que se deve ter para ocupar tal lugar.
Não basta apenas ter adquirido o direito por algum meio,particularmente advindo de títulos ou em consideração ao tempo dedicado. Épreciso assumir o desafio de exercer a autoridade em todos os âmbitos. Há umaracionalidade que deve ser enraizada, portanto, n’Aquele que é a referência únicapor ser a fonte inesgotável dela, Deus, Deus amor. O exercício da autoridade,pois, não é a satisfação pessoal de propósitos e menos ainda a afirmação de simesmo diante dos outros e da sociedade. Supõe que se tenha autoridade moralcomo condição básica para fecundar o equilíbrio insubstituível que seu usorequer, além da capacidade de discernimento e de sabedoria. Sem o tempero damoralidade, o exercício da autoridade fica comprometido. Não bastam, por issomesmo, as garantias de conhecimento técnico ainda que com o suporte de umaconsiderável experiência.
E as eleições deste ano marcam essa perspectiva, de modoforte, quando requerem candidaturas que comprovem um lastro confiável demoralidade no exercício da autoridade, no desempenho de papéis e responsabilidadesque, especialmente, dizem respeito à vida do povo. Essa exigência tãoimportante pega muita gente na contramão de suas pretensões e reafirma, nocoração da sociedade sofrida, a importância fundamental de se ter autoridademoral. Aliada à autoridade moral há também outra de importância fundamental: a autoridadeintelectual. Não basta a boa vontade para alcançar propósitos. A autoridadeintelectual ilumina de modo especial a competência técnica e cria mecanismos epossibilidades para respostas rápidas e úteis, exigências intrínsecas aoterceiro milênio.
O exercício da autoridade não é uma façanha de demonstraçãode próprio poder, por barganhas e manipulações tão comuns por parte dos que aexercem de maneira medíocre. Tem autoridade quem a exerce ancorado emcompetências moral, intelectual, espiritual, técnica e humanística