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A misericórdia deve orientar a "justiça". Estesentimento exige que se "corrija o culpado, se repare o mal realizado e seprotejam as pessoas, sobretudo as mais fracas".
Quem tem a consciência da misericórdia divina "cresce em motivação paraajudar os outros a não desistir nunca de ninguém, por mais sancionável quepossa ser". Assim se referiu Dom Manuel Clemente durante a homilia, noSantuário de Fátima, presidindo à Peregrinação Internacional Aniversária esubordinada ao tema "Prefiro a Misericórdia ao sacrifício".
"Cristo e o seu Evangelho estão no mundo há 2 mil anos, mas há ainda muitoa fazer a partir deles para o triunfo da misericórdia". Neste centenáriodas aparições, D. Manuel Clemente pediu uma "grande misericórdia para omundo e a recuperação global de tudo e todos".
A misericórdia divina não "nos esconde a verdade nem dispensa dareparação, mas por ser a misericórdia absoluta, Deus evidencia que ainda nãosomos, nem nos sentimentos nem nas relações". O bispo do Porto pediu que"em toda a educação familiar, particular, pública e estatal se facultepositivamente às novas gerações o conhecimento da herança sapiencial ereligiosa da humanidade com um sólido legado para poder ser verdadeiramentelivre e responsável", indicou, "especialmente na misericórdia".
O mundo repete "rancores e violência, egoísmo e exclusão, desinteresse edesistência", onde mesmo que surjam novos nomes "se aplicam a pecadosvelhos, que só a misericórdia consegue ultrapassar", indicou o Bispo doPorto. O trabalho é "grande, muito grande, por isso o espírito de Deus éque nos muda os corações, com misericórdia, benevolência e caridade",sentimento que não esconde "a negatividade do pecado, mas não deixa desistirde ninguém".
"A festa de Deus é o regresso dos pródigos", finalizou. Esta alegria"verdadeira" é alargada a este "ano centenário das aparições deFátima". O Bispo do Porto apelou a todos que "nesta festa se escutaNossa Senhora, se apele à conversão dos pecadores e dos que precisam",pois "há uma festa divina a alargar ao mundo".