Essa imagem nunca vai sair da minha cabeça. Observem na imagem que existem há dois vasos, um em pé com um arbusto seco dentro que entra em contato com um tecido vermelho, parecido sangue. Ao entrar em contato com esse ”sangue” começam a surgir alguns galhos verdes, até que chegamos ao outro vaso, que está cheio e se derramou. No fim vemos que o sangue que saía do vaso se tornou um lindo arranjo de flores. Todo esse caminho intermediado por uma senhora brilhante e calorosa, trazia alegria a 12 homens.
Quando cheguei lá, não havia percebido, mas estava tal qual esses galhos secos, implorando por vida… é tão difícil perceber que algo está morrendo em nós, principalmente quando estamos observando a Pandemia ou o caos da guerra…
Durante um momento de oração intensa, ajudada por uma intercessora, fui tocada e restaurada em áreas que eu nem sabia que estavam feridas.
Eu chorei. Eu sorri. Eu aprendi que nessa trajetória de vida, curar as feridas, restaurar a alma é um processo doloroso, mas necessário.
Em meio a essa dor, me descobri tão amada e tão amparada, que a dor virou um pano de fundo para uma sensação muito maior. Acolhimento.
Amparada pela Virgem Mãe, a mãe da ternura eu fui experimentando um amor tão grande, uma sensação de que eu pertencia aquele abraço e aquele coração. E como se não bastasse, durante a oração, ela colocou um terço em minha mão e disse ” em prova do amor que Nossa Senhora de pentecostes tem por você, ela manda te dar esse terço ”.
Chorei muito.
E olhei para aquele ícone de uma forma que nunca havia reparado na vida.
Então essa postagem é só um lembrete, para que eu não esqueça do presente da mãe, para que eu possa sempre ser grata e para você que leu até aqui saiba que quando não suportar as dores da vida, a Nossa Mãe sempre estará aqui para fazer com que o caminho seja suportável e acima de tudo, para acolher, amar e nos ensinar a voltar para Cristo sempre que nos perdemos Dele.
Obrigada Mãe
Obrigada intercessora,
Obrigada Comunidade Shalom !
Dayane Serqueira
Obra Guarulhos