Com cerca, torre e lagar,
Arrendou a vinhateiros,
Ao estrangeiro foi viajar.
No tempo da colheita,
Três servos foram colher,
Os frutos da Sua Vinha,
Mas foram para morrer.
O Dono não desistiu,
Outros servos enviou.
No mesmo tratamento,
Vinhateiros os matou.
Enviou o próprio Filho,
Seu respeito e herdeiro,
Condenado foi à morte
Pelo grupo vinhateiro.
“E assim como se recolhe o joio para jogá-lo no fogo, assim será no fim do mundo.” (Mt 13,40)
Nós, a Vinha do Senhor,
Nós vinhateiros também;
Somos servos e filhos
Que fazem outro refém.
Ser vinhateiros ruins,
Sem zelo pelo sagrado,
O Dono poderia matar
Cada um desgraçado.
O Dono da Colheita,
Com Santa Compaixão,
Espera-nos converter
Até último trigo em grão.
No Plantio do Senhor
Crescem joios e trigos,
E no Fim da Colheita
Separará Seus amigos.
“Suporta comigo os trabalhos, como bom soldado de Jesus Cristo.” (2Tm 2,3)
Colherá frutos da Vinha:
Os servos em santidade,
Auxiliados pela Graça,
Que fazem Sua Vontade.
“Jesus, Pedra Angular,
Fazemos mal à Vinha.
Poder é uma desgraça
Que nos desencaminha.
Servimos mal Tua Igreja,
Somos ruins funcionários.
Torna-nos Teus amigos
E discípulos missionários!
Queremos ser amigos,
Consumidos por Amor!
Plantados na Tua Graça,
Agraciados no Senhor!”