Na Igreja, entre seus vários recursos espirituais e didáticos, há um em que ela reserva um mês para animar e encorajar seus filhos a renovarem, sua relação com as Escrituras Sagradas, o mês da bíblia. Que papel e que lugar esse livro bendito e santo, deve ocupar em nossas vidas?
Ao contrário, a palavra de Deus é fecunda, possui uma capacidade gigante de transformação. Leia essa declaração de Isaias:
“E como a chuva e a neve que caem do céu para lá não voltam sem antes molhar a terra e fazê-la geminar e brotar… assim acontece com a minha palavra: Ela sai da minha boca e para mim não volta sem produzir seu resultado, sem fazer aquilo que planejei” (Isaias: 55, 10-11)
Como seria maravilhoso, se buscássemos com mais frequência, pautar nossas escolhas e decisões, iluminados por essa palavra. Teríamos dicas preciosas até mesmo na educação de nossas crianças. Veja só o que diz o apostolo Paulo: “Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça”. (2Tm 3, 16)
Nesse mês devemos mergulhar de coração atento, nos valores profundos que diariamente a liturgia da Igreja, procurará incutir em nós por meio das Escrituras. Existe uma ética muito particular, na alma e no coração dos textos bíblicos. Lembrando que ética é aquela ciência que está direcionada à reflexão crítica dos comportamentos humanos. Ela interpreta, problematiza e investiga esses valores, proporcionando sadias e santas ações. O princípio fundamental dos textos bíblicos é o amor de Deus.
Nosso Criador e Senhor nos ama tanto, que não se contentando em nos orientar e ensinar de longe, do alto de sua gloria no céu, veio até nós por meio de seu Filho Jesus. Esse Mestre e Salvador é a palavra de Deus, feito carne. Mês da bíblia assim é tempo de renovarmos nossa submissão amorosa a esse Senhor, Ele que é o verbo de Deus entre nós. Deus te abençoe sempre.
Rodrigo Santos