Ao longo da caminhada cristã de todo fiel um personagem sempre se faz presente, intermediando o encontro e a aliança do homem com Deus. Os padres são esses representantes de Jesus na terra. Pastoreiam um “rebanho”, cuja pátria é o céu.
“In persona Christi” eles ministram os sacramentos, trazem a nós diariamente o “corpo vivo” do Senhor. Essa missão é honrosa, mas também muito árdua.
Por isso a Igreja Católica, por meio de seus pontífices, zela pelo pastoreio e formação permanente dos sacerdotes para que estes se mantenham firmes em seus propósitos vocacionais.
A seguir, confira três conselhos dos Papas para os sacerdotes:
Ser autênticas testemunhas de Cristo
“Como anunciadores de Cristo, em primeiro lugar somos convidados a viver na Sua intimidade: não se pode dar aos outros aquilo que nós mesmos não possuímos! Há uma sede de Cristo que, apesar de muitas aparências em contrário, assoma inclusive na sociedade contemporânea, desponta entre as incoerências de novas formas de espiritualidade, e esboça-se mesmo quando, nos grandes nós éticos, o testemunho da Igreja se torna sinal de contradição. Esta sede de Cristo — mais ou menos consciente — não pode ser aplacada por palavras vazias. Somente autênticas testemunhas podem irradiar credivelmente a palavra que salva.“, São João Paulo II em 02 de abril de 2001.
Colocar-se nas mãos de Jesus
“Como presbíteros, filhos e membros de um povo sacerdotal, cabe a nós assumir a responsabilidade pelo futuro e projetá-lo como irmãos. Coloquemos nas mãos feridas do Senhor, como oferta santa, a nossa fragilidade, a fragilidade do nosso povo, a fragilidade de toda a humanidade. O Senhor é Aquele que nos transforma, que se serve de nós como pão, carrega a nossa vida nas suas mãos, abençoa-nos, parte-nos e partilha-nos, oferecendo-nos ao seu povo”, Papa Francisco em 31 de maio de 2020.
Ser um homem apaixonado por Deus
“Penso que, sobretudo, é importante que os fiéis possam ver que este sacerdote não faz apenas um “job”, horas de trabalho, e depois está livre e vive só para si mesmo, mas é um homem apaixonado por Cristo, que traz em si o fogo do amor de Cristo. Se os fiéis veem que ele está cheio da alegria do Senhor, compreendem também que não pode fazer tudo, aceitam os limites e ajudam o pároco. Este parece-me o aspecto mais importante: que se possa ver e sentir que o pároco realmente se considera chamado pelo Senhor; que está cheio de amor ao Senhor e aos seus.” Bento XVI em 10 de junho de 2010.
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