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Conheça algumas mulheres que foram mães e se tornaram santas

Além da Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, há na Igreja mulheres que em seu caminho de santidade tiveram a dádiva da maternidade na história pessoal.

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Santa Gianna com dois dos filhos (Arquivo reprodução)

Sempre no segundo domingo do mês de maio, celebramos o Dia das Mães, e por maternidade se tem sempre como referência a Virgem Maria, a Mãe de Deus. Também outras mulheres que foram mães, e em diferentes etapas da vida buscaram a plenitude do amor de Deus, alcançaram a santidade.

Santa Ana, Mãe da Virgem Maria

Joaquim e Ana eram um rico e piedoso casal que residia no Nazaré. Como não tinham filhos, ele sofria humilhações no Templo. Um dia, o santo não voltou para sua casa, mas foi às montanhas para entregar a Deus sua dor. Quando Ana se inteirou do motivo da ausência de seu marido, pediu ao Senhor que lhe tirasse a esterilidade e lhe prometeu oferecer seus filhos para seu serviço.

Santa Ana com a filha, Virgem Maria

Deus escutou as orações deles e enviou-lhe um anjo que lhe disse: “Ana, o Senhor olhou suas lágrimas; conceberá e dará à luz e o fruto de seu ventre será bendito por todo mundo”.  Este anjo fez a mesma promessa a Joaquim. Ana deu à luz uma filha a quem chamou Miriam (Maria) e que foi a Mãe de Jesus Cristo.

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Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho

Mônica nasceu na Argélia, em 332. Casou-se aos 17 anos com Patrício, que tinha um temperamento violento, mas a oração e o testemunho de Mônica o levaram à conversão. O casal teve três filhos. Um deles, futuramente se tornaria Santo Agostinho, Doutor da Igreja. Ele foi um filho difícil, cheio de vaidade e avesso à fé cristã professada pela mãe.

Santo Agostinho e sua mãe, Santa Mônica

Mônica rezou durante 30 anos pela conversão do filho, então Agostinho se converteu e pediu o batismo. É o que ele reconhece em uma de suas mais reconhecidas obras, o livro Confissões: “Deu-me a vida temporal segundo a carne e, pelo coração, fez-me nascer para a vida eterna”.

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Santa Gianna Beretta Molla

Gianna Beretta Molla nasceu em 4 de outubro de 1922, na cidade de Magenta, região de Milão, na Itália. Através da oração pessoal, Gianna escolheu a vocação matrimonial e em 24 de setembro de 1955, casou-se com o engenheiro Pietro Molla e se tornou mãe de quatro filhos.

mãe santa
Santa Gianna com alguns filhos

Na gravidez do quarto filho, Gianna teve um fibroma no útero e orou muito para que a vida em seu ventre fosse salva, e a cirurgia para se recuperar foi um sucesso. Alguns dias antes do parto, sempre com grande confiança na Providência, demonstrou-se pronta a sacrificar a sua vida para salvar a do filho: “Se deveis decidir entre mim e o filho, nenhuma hesitação: escolhei, e isto o exijo, à criança. Salvai-a”.

Assim, a filha, Joanna, nasceu em 21 de abril de 1962, mas em 28 de abril, em meio a fortes dores, Gianna morreu santamente, aos 39 anos. Dois milagres comprovados no Brasil fizeram com que Gianna fosse canonizada em 15 de maio de 2004, pelo papa João Paulo II.

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Santa Rita de Cássia

Conhecida por ser a padroeira das causa impossíveis, Rita nasceu em 1381 em Cascia, região central da Itália. Desde criança, tinha o desejo de se consagrar totalmente a Jesus mas, obediente à sua família, ao fim da adolescência casou-se com Paulo Fernando, que foi um esposo  violento, mulherengo e bebia muito, mas mesmo assim Rita foi fiel ao matrimônio, além de obediente e dócil com o marido.

Santa Rita

Esse temperamento, além das insistentes orações para Jesus e a Virgem Maria, acalmaram o coração de Paulo, que foi convertido após 18 anos de casamento. Porém, o marido foi assassinado por inimigos, e os filhos, João Tiago e Paulo Maria, tinham a vontade de vingar a morte do pai. Rita permaneceu em oração e pediu que o Senhor os levasse antes de cometerem um pecado mortal. Os dois ficaram doentes, mas sempre com os cuidados e carinho da mãe, e antes de falecerem se reconciliaram com Deus e perdoaram os assassinos de seu pai.

Assim, sem mais compromissos familiares, ingressou como religiosa no convento das Agostinianas em 1417. Após uma pregação, pediu ao Senhor para participar da mesma dor que Ele sofreu, e nesse momento, um dos espinhos da coroa de Cristo perfurou sua testa, abrindo, então, uma ferida.

O ferimento causou dores angustiantes e um mau cheiro. Por isso, a Santa precisou ficar em estado de recolhimento durante os últimos 15 anos de vida. Em 1457, ela faleceu e o estigma na testa desapareceu, onde somente um ponto vermelho que passou a exalar uma fragrância agradável. O corpo não sofreu decomposição e está intacto até hoje.

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Santa Zélia Martin, mãe de Santa Teresinha

Zélia nasceu em 1831 na França e em sua juventude tentou ingressar na vida religiosa no mosteiro das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, mas não foi aceita, pois Deus tinha traçado outra vocação.

Santa Zélia e São Luiz Martin com as filhas

Três meses após conhecer e se apaixonar por Luis, os dois se casaram em 13 de julho de 1858, e tiveram nove filhos, dos quais quatro morreram prematuramente. Zélia morreu devido ao câncer de mama em 1877, quando a pequena Teresa ainda tinha quatro anos, e não a viu entrar no Carmelo e se tornar a grande Santa Teresa do Menino Jesus, Doutora da Igreja.

Zélia e o marido, Luis Martin, pais de Santa Teresinha do Menino Jesus, foram o primeiro casal a ser canonizado em uma mesma cerimônia na história da igreja, em 2015 pelo Papa Francisco.

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Santa Helena, mãe do Imperador Constantino

A romana se casou com o general Constâncio Cloro, e da união, nasceu em 285 Constantino Magno, que se tornaria imperador romano e primeiro imperador cristão. Helena sofreu muito, pois o marido a rejeitava, casando com outra mulher por interesses políticos. Mas mesmo assim, ela continuou cuidando do filho.

Santa Helena

convertida à fé cristã, principalmente por meio das epístolas de São Paulo, Helena orava sempre para a conversão do filho e também para o destino de seu povo. Antes de uma batalha, Constantino teve um sonho com um anjo, que lhe teria dito que batalhasse sob o sinal da cruz, colocando-a nos estandartes e escudos. O anjo teria dito a famosa frase: In hoc signum vinces (Com este sinal vencerás).

Constantino obedeceu e se converteu, e a batalha foi vencida por ele, que se tornou imperador. Em junho de 313, com o Édito de Milão, decretou que a fé católica poderia ser professada livremente no Império. Após ter algumas visões, Santa Helena viveu a felicidade de proporcionar o reencontro da verdadeira Cruz de Cristo. Este acontecimento levou à instituição da festa litúrgica da Santa Cruz.

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Santa Maria da Cabeça 

Maria Toribia nasceu na Espanha, próximo de Madri. Foi a esposa de São Isidro Lavrador. Realizava os trabalhos com humildade, paciência, devoção e austeridade. Além disso, sempre foi atenta e serviçal com seu marido. O casal teve apenas um filho.

São Isidro Lavrador e Santa Maria Toribia

Ali, entregou-se a profundas meditações e fazia obras de caridade. Dizem que certo dia, estavam no trabalho do campo e o filho caiu em um poço muito profundo. O casal, ao não poder resgatá-lo, ajoelhou-se e começou a rezar. De repente, as águas começaram a subir e o menino apareceu sem nenhum arranhão.

Contanto, Isidro como Maria queriam ter uma vida totalmente entregue a Deus, decidiram se separar. Seu marido ficou em Madri e Maria partiu para uma ermida. Quando Maria da Cabeça morreu, foi enterrada na ermida que com tanto amor visitava. Os restos foram transladados para Madri e são atribuídos a ela milagres de cura dos males da cabeça.

Santa Ângela de Foligno

Ângela viveu apegada às riquezas desde sua juventude até sua vida de casada. Além disso, teve uma vida libertina. Em 1285, sofreu uma crise existencial. Como vivia perto de Assis, sentiu-se tocada e desafiada pelo exemplo de São Francisco. Um dia, estava tão atormentada pelo remorso que pediu ao Santo que a livrasse. Então foi à Igreja de São Feliciano, onde fez uma confissão de vida.

Santa Angela de Foligno

Ali fez uma promessa de castidade perpétua e começou a levar uma vida de penitência, dando de presente os melhores vestidos e fazendo estritos jejuns. Depois da conversão, perdeu sucessivamente a mãe, o marido e os oito filhos. Morreu em 1309.

Santa Isabel de Portugal 

Aos 12 anos tornou-se esposa do Diniz, rei de Portugal. Desde que chegou ao país, ganhou a simpatia do povo pelo caráter piedoso e devoto. Embora o marido fosse mulherengo e tivesse filhos com várias mulheres, Isabel os acolheu na corte e lhes deu uma atenção cristã. Mas, quando o príncipe Afonso advertiu que o direito ao trono estava em perigo, decidiu rebelar-se e o rei respondeu violentamente.

Santa Isabel de Portugal

Esta briga entre Diniz e Afonso causou muita dor a Isabel que interveio muitas vezes nas batalhas entre eles. Um dia, a rainha se interpôs entre ambos exércitos para evitar o derramamento de sangue. Logo depois da morte do rei em 1324, Isabel se retirou para Coimbra e recebeu o hábito como franciscana clarissa. Em 1336, houve um novo conflito entre o Afonso IV e o rei de Castilla, Afonso XI, que era neto da Isabel. A rainha foi até o acampamento dos exércitos, onde foi recebida e caiu doente. Antes de morrer, o  filho lhe prometeu que não invadiria Castilla.

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Santa Emília de Cesareia 

Sabe-se muito pouco sobre Santa Emília, mas se pelos frutos é possível conhecer as árvores, parece que ela fez alguma coisa direito. Afinal, dos 10 filhos, seis são venerados como santos: Macrina, a Jovem, Teosébia, Naucrácio, Pedro de Sebaste, Gregório de Nissa e Basílio Magno, os dois últimos Doutores da Igreja.

A santidade dessa família se apresenta entre os ritos da Igreja do Oriente e do Ocidente. Dos quatro filhos do casal, destaca-se São Basílio Magno, que é doutor da Igreja.

Santa Emília de Cesareia  e os santos filhos

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Santa Clotilde 

Graças a ela, o fundador da nação francesa se converteu ao catolicismo e a França foi um país católico. A rainha convencei seu marido a converter-se ao cristianismo se ele ganhasse a batalha de Tolbiac, contra os alemães. O rei Clodoveu obteve a vitória e foi batizado no Natal de 496 pelo Bispo São Remígio. Naquela mesma noite, receberam o sacramento a irmã do rei e três mil de seus homens. Desde esse momento, Clotilde foi chamada na França: “Filha primogênita da Igreja”.

Santa Clotilde

Clotilde era amada por todos por causa da grande generosidade com os pobres, pureza e devoção. Os súditos estavam acostumados a dizer que parecia mais uma religiosa do que uma rainha. Depois da morte de Clodoveu, houve guerra porque os dois filhos queriam o trono. Durante 36 anos, Clotilde rezou pela reconciliação de ambos. Um dia, quando os dois exércitos estavam preparados para o combate, surgiu uma forte tormenta que impediu a batalha. Graças à oração da rainha, os irmãos fizeram as pazes.

Beata Maria Corsini 

Nascida em Florença, casou-se aos 21 anos com o Beato Luigi Beltrame Quattrocchi. Corsini dedicava-se a escrever livros educativos e servia como catequista em cursos de noivos, uma novidade da época. Além disso, foi enfermeira durante a II Guerra.

Beata Maria Corsin com os filhos

O casal ia junto à missa pela manhã todos os dias, e de noite rezava o terço. Tiveram quatro filhos e foram beatificados juntos, em 2001, por São João Paulo II. A última filha morreu em 2012.

Beata Hildegarda Burjan

Nascida na Alemanha em uma família judia não-praticante, Hildegard estudou filosofia, política e economia. Aos 24 anos, casou-se com o empresário húngaro Alexander Burjan. No mesmo ano, se tornou doutora em filosofia e, um ano depois, ficou gravemente enferma devido a um problema nos rins.

Beata Hidelgarda e o filho

Vendo o serviço das freiras no hospital, decidiu pedir o batismo. Depois de curada, mudou-se com o esposo para Viena, onde tiveram uma filha. Fundou uma congregação religiosa feminina, chamada Caritas Socialis, que diante dos problemas sociais da capital austríaca organizou agências de empregos, lares para mães solteiras, hospitais e locais de distribuição de alimento para os pobres. Ingressou ainda no Partido Social Cristão e se tornou, em 1919, deputada federal.

Beata Anna Maria Taigi

Nascida em Siena, precisou se mudar com a família para Roma aos cinco anos, depois de ir à falência. Aos 20 anos, casou-se com Domenico Taigi. Tiveram sete filhos, dos quais três morreram prematuramente. Depois de uma experiência de conversão, na Basílica de São Pedro, Anna Maria decidiu renunciar a uma vida mundana e deu todas as suas joias e roupas de luxo.

Beata Anna Maria Taigi com os filhos

Com uma vida de intensa penitência, demonstrava grande afabilidade por todos, sobretudo pela família e pelos pobres. Diz-se ainda que teve dons místicos e operava curas.

Serva de Deus Chiara Corbella Petrillo

Chiara Corbella nasceu em Roma (Itália) em 9 de janeiro de 1984. Ela cresceu em uma família católica e frequentava uma comunidade da Renovação Carismática. Em uma peregrinação em 2002 a Medjugorje, conheceu Enrico Petrillo e pressentiu que ele era o futuro marido. Ao voltar a Roma, ambos iniciaram um namoro que durou seis anos.

Chiara e Enrico se casaram em Assis em 21 de setembro de 2008. Quando voltaram da lua de mel, ela descobriu que estava grávida, mas o ultrassom revelou que o seu bebê nasceria com anencefalia. O casal decidiu continuar com a gravidez e, em 10 de junho de 2009, nasceu Maria Grazia Letizia, que viveu apenas meia hora. Alguns meses depois, ela engravidou novamente e os médicos disseram que o filho nasceria sem pernas. Davide Giovanni nasceu em 24 de junho de 2010 e viveu poucas horas. No casamento, o Senhor quis nos dar crianças especiais: Maria Grazia Letizia e Davide Giovanni, mas nos pediu para acompanhá-los somente até os seus nascimentos, nos permitiu abraçá-los, batizá-los e colocá-los nas mãos do Pai com uma serenidade e alegria surpreendente”, escreveu Chiara.

Depois da morte do segundo filho, a jovem engravidou novamente e nesta ocasião o bebê estava completamente saudável. Entretanto, Chiara descobriu que estava com câncer na língua e, em março de 2011, foi submetida a uma cirurgia para extirpar o tumor. Os médicos disseram que deveria seguir um tratamento para se curar, mas ela recusou a fim de proteger a vida do filho que estava no ventre.

Francesco Petrillo nasceu em 30 de maio do mesmo ano e Chiara decidiu continuar o tratamento. Entretanto, o câncer já havia se espalhado a um de seus pulmões, aos nódulos linfáticos, ao fígado e ao olho direito, o qual ela cobriria com um adesivo. Em maio de 2012, junto com o marido e o filho, a jovem mãe encontrou o Papa Bento XVI na Praça de São Pedro. Chiara passou os últimos momentos da sua vida na casa da sua família, perto do mar, com a família e faleceu em 13 de junho de 2012 e funeral foi celebrado três dias depois em Roma, na Igreja Santa Francesca Romana.

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Maternidade e santidade

A santidade é o chamado de Deus para todos os cristãos, de qualquer estado ou ordem. Assim, cada um, no lugar ou estado em que se encontra, recebe de Deus as forças necessárias para cumprir a vocação a que foi chamado. Mas é preciso esforçar-se para empregar essas forças nas mais diversas situações da vida.

“A constituição física da mulher e o seu organismo comportam em si a disposição natural para a maternidade” (João Paulo II, Mulieris Dignitatem, 1988). Ela está atrelada a estrutura pessoal do próprio ser mulher, nela se constitui a parte mais empenhativa da maternidade , pois “é sobre a mulher que recai diretamente o ‘peso’ deste comum gerar, que absorve literalmente as energias do corpo e da alma.” 

Ao ler estas palavras de São João Paulo II, torna-se mais fácil compreender porque a maternidade é uma via de santificação. Ser mãe é doar-se inteiramente. E isso vai exigir da mulher grandes renúncias — como todo caminho de santidade — e oferecer a ela muitas oportunidades de santificação. Assim, a mulher “poderá salvar-se, cumprindo os deveres de mãe, contanto que permaneça com modéstia na fé, na caridade e na santidade (ITm 2,15)” Certamente, tornar-se mãe transforma completamente a vida de uma mulher — interna e externamente. 

 A mãe, exercendo os deveres da maternidade, forma um ser humano. Esta é a questão central da maternidade: a formação de um ser eterno. E aqui, fica também os agradeciementos a mães espirituais da Comunidade Shalom, Emmir Nogueira, cofundadora, pastoras, formadoras, acompanhadoras tantas mulheres que exercem com santidade a missão de formar, educar e amar. 

Feliz Dia das Mães!

-Colab. ACI e Minha Bibloteca Católica


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