No último final de semana, a Obra Shalom de Aracaju esteve reunida para viverem o ‘Encontro Geral da Obra (EGO)’, que teve como tema ‘De volta à Terra Prometida’, proporcionou momentos de louvor, adoração, pregação, celebração eucarística e muita fraternidade e convivência.
Gabriella Dias, consagrada da Comunidade de Vida, celibatária e Assistente Apostólica da Comunidade Católica Shalom, esteve presente e foi a pregadora do EGO. Na ocasião, a convidada pode conhecer a cidade de Aracaju e elencar alguns pontos importantes para serem desenvolvidos na capital sergipana.
Na sexta-feira, 26, partilhou para a Comunidade sobre ‘A Alegria em ser Obra Shalom”. A alegria de ser Obra Shalom é saber que somos enraizados na Eternidade, além disso é viver constantemente uma Obra Nova, onde a conversão acontence no hoje, o momento presente. E pela via da oração, viverá bem está Obra fincada no Céu.
Qual é a Terra Prometida?
No dia seguinte, foi falado sobre o tema principal do EGO, e para Gabriella, encontrar a Terra Prometida é se encontrar com o Carisma Shalom.
“A Terra Prometida no Antigo Testamento era aquele lugar onde Deus queria que seu povo fosse. Ele queria que Abraão fosse para lá, prometeu dar uma terra e assim todo povo de Deus. [Para a Comunidade Shalom] ir para a Terra Prometida, é acolher a vontade de Deus nas nossas vidas, cremos que essa vontade é o que nos faz felizes, é o que dá sentido à nossa existência e a nossa vocação!”, completa ela.
Obra Aracaju
A consagrada, em entrevista, afirmou que a Obra de Aracaju é muito viva, pois via a presença feliz e uma alegre colaboração e participação das pessoas. “Nesta Missão, há pessoas muito jovens e outras pessoas mais antigas, e isso é um sinal de vitalidade, porque significa que se existem jovens, as pessoas continuam vindo e se existem pessoas antigas, elas continuam perseverando”, conta entusiasmada.
“Amei a Obra Shalom em Aracaju porque eu vi aqui o Carisma sendo vivido. O Shalom Aracaju tem vitalidade!”
Novo tempo apostólico
Gabriella Dias é Assistente Apostólica da Comunidade há cerca de 10 anos. Neste ano, com a Assembleia Geral, a consagrada deixará o “cargo” e estará aberta, mais uma vez, para realizar a vontade de Deus, onde quer que Ele designe.
“Estou saindo da Assistência Apostólica, mas não quero que ela saia de mim. Estou vivendo esse processo de saída, pedindo a Deus que tudo que recebi neste tempo de missão permaneça comigo como dom”, justifica.
Evangelização na vida
Algumas das grandes marcas da celibatária em suas pregações são a alegria criativa e um anseio evangelizador. Onde ela está, de alguma forma, ela estará evangelizando. “Recebi a graça da evangelização, a graça de querer sair de mim cada vez mais e de ajudar a Comunidade a fazer isso. Meu desejo é que a gente continue nesse ritmo e que eu continue vivendo esse processo evangelizador dentro da Comunidade”, complementa.
Assim, ela ainda afirma que a evangelização a curou: “Não fui curada para evangelizar, mas evangelizando, o Senhor me curou. Então, o que eu dou é Aquele que recebi. Nós não podemos esperar que a obra de Deus aconteça para a gente começar a evangelizar, mas, à medida que a gente for evangelizando, saindo de nós mesmos, servindo nos ministérios, Deus operando a cura d’Ele nas nossas vidas e nos tornando ‘sem vergonha’ nas nossas vidas, no bom sentido”, aconselha.
Ser cuidada e cuidar aos outro
E ainda finaliza de forma carismática e madura, falando sobre saírem do papel participativo, para sermos colaborativos. Ou seja, que precisamos sair da posição passiva para a posição ativa. “Quando a gente recebe, dizemos: ‘Deus quer nos dar muito’. Quando a gente dá, dizemos: ‘Deus, além de me dar muito, quer que eu tenha a alegria d’Ele!’”, explica.
Afinal, Deus nos quer felizes com Ele e essa felicidade é dar, é se tornar pai e mãe, não apenas no sentido biológico, humano, mas no sentido espiritual de se dedicar, de evangelizar, de ajudar a crescer na fé!