Em 2011, eu ouvi falar pela primeira vez do Festival Halleluya. Não sabia o que era o evento, muito menos que era da Comunidade Shalom, não conhecia nenhuma banda que iria tocar, muito menos tinha ideia da dimensão daquele evento. O que me chamou a atenção foi o convite da minha paróquia para um festival de música gratuita na Quinta da Boa Vista. Não sabia nem que era música católica. E lá fui eu, com a galera, só pela diversão.
Mas foi bem diferente do que imaginei. A atmosfera, a alegria das pessoas, a oração no meio da música, tudo aquilo me impactou. Não era só um show. Tinha algo ali que mexia com a gente por dentro.
Em 2012, voltei, dessa vez, a convite do meu namorado, que era vocacionado da Comunidade Shalom. E, aos poucos, fui entendendo o que era o Halleluya, a festa que nunca acaba. A espiritualidade, a entrega, a missão. O Halleluya deixou de ser só um evento na minha agenda e virou parte da minha caminhada.
De lá pra cá, nunca mais perdi um. Estive em todas as edições. Mas agora, não mais como espectadora: sempre servindo. O Halleluya marcou minha vida. Me fez experimentar a alegria que vem de Deus, me fez conhecer pessoas que caminham comigo até hoje e me mostrou que é possível evangelizar com arte, beleza e profundidade. É por isso que eu recomendo essa experiência a todos. Porque um dia, sem nem saber direito o que era, eu fui. E nunca mais fui a mesma.
Sabe aquele namorado que me fez o convite lá em 2012? Hoje sou casada com ele (Alan Gripp), sou Consagrada na Comunidade Aliança com promessas definitivas e temos uma filha chamada Joana. Não imaginava aonde aquele convite poderia me levar, mas hoje contemplo os feitos de Deus, fruto da misericórdia e do amor Dele.
Nos vemos no Halleluya 2025!
Tâmara Carvalho Gripp
Missão Rio de Janeiro