Desde 2019, a Igreja celebra anualmente o Domingo da Palavra de Deus, data instituída pelo Papa Francisco para recordar aos fiéis a importância das Sagradas Escrituras. Na sua sexta edição, a celebração acontecerá no dia 26 de janeiro de 2025.
Para este ano, o Santo Padre definiu que o lema é: “Espero em tua Palavra“, frase retirada do versículo 74 do Salmo 119. “Trata-se de um grito de esperança: o homem, no momento da angústia, da tribulação, da falta de sentido, clama a Deus e põe nele toda a sua esperança“, contextualiza Dom Rino Fisichella, pró-prefeito do Dicastério para Evangelização.
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Segundo o cardeal Rino, o VI Domingo da Palavra deve ser celebrado como parte integrante do Jubileu de 2025.
“O Domingo da Palavra de Deus permite aos cristãos reforçar, uma vez mais, o convite tenaz de Jesus a escutar e a guardar a sua Palavra, para oferecer ao mundo um testemunho de esperança que permita superar as dificuldades do momento presente“, garante.
Como está a sua esperança nas promessas de Deus?
No subsídio disponível pelo site do Dicastério para a Evangelização, Dom Mauro-Giuseppe Lepori OCist, Ábade Geral da Ordem de Cister, abordou a relação entre a Palavra de Deus e a esperança.
Em sua meditação, ele recordou que na Bíblia pode-se encontrar: pessoas que confiaram nas palavras do Senhor, como é o caso do Centurião c.f. Mt 8,8 e de Pedro em Jo 6, 68; mas também pessoas que abandonaram o Senhor por acharem suas palavras “duras demais” em Jo 6,60.
Para ele, o que diferencia a reação dos dois primeiros personagens diante das palavras de Jesus é que eles associam a Palavra a Voz que as profere.
“(A esperança) Isto é possível se a palavra do Senhor chega ao coração não como promessa de algo, mas como promessa de alguém, e de alguém que ama a nossa vida com um amor onipotente, que pode tudo por aqueles que ama e se confiam a Ele”.
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Portanto ele explica que a prerrogativa para que a Palavra de Deus seja a nossa “fonte de esperança”, é se o Senhor permanece a fonte da própria palavra.
Além disso, ele também acrescenta que com sua Palavra, o Senhor não apenas é fiel às uas promessas, mas também permanece incluído na própria promessa, “porque Cristo nos promete Ele mesmo”.
“E eis que estou convosco todos os dias, até ao fim do mundo!” (Mt 28,20).