Dario E. Viganò analisa o fenómeno Facebook. Nascido a 4 de Fevereiro de há dez anos como uma forma para remediar ao anuário, Facebook apresenta-se como um instrumento para criar rede a nível pessoal, de amizade, cuja peculiaridade consiste, sempre no início, em transpor online lógicas da relação interpessoal baseadas nalgumas regras básicas.
Deste modo, no começo do desenvolvimento de Facebook, o perfil de cada utente tinha um quadro de avisos (board), metáfora do tipo de espaço público que nas universidades é utilizado geralmente para trocar mensagens, estar em contacto, actualizar, compartilhar pequenos anúncios, numa palavra: para alimentar no quotidiano as relações interpessoais. As mesmas práticas de uso de Facebook movem-se nesta direcção específica: «publica» «responde» (alimentar um diálogo de forma privada ou pública), «gosto», «compartilhe».
Fonte: L´Osservatore Romano