“‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. ‘Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado'”. (Lc 15,12.30)
Um pai misericordioso
E dois filhos no deserto:
Mais novo negou o pai,
O outro invejoso decerto.
Mais novo se arrepende,
Mais velho pensa besteira:
Antes abraçam o pecado,
Pobres almas na cegueira.
Seguem caminhos iguais,
Porém opostos andarilhos:
Semelhante contrariedade,
Voltam servos e não filhos.
Pai bondoso protagoniza
O regresso dos rebentos:
Vai ao encontro dos dois,
Abraça seus sofrimentos.
O abraço incondicional,
Uma saída para resgatar:
Onde estiverem os filhos,
Sujos ou raivosos, vai amar!
Pai de Amor e Bondade,
Também nos trata assim:
Abraçar Jesus na Cruz,
Obedecê-Lo até o fim!
Como pródigos ingratos,
Entender essa alegoria:
“Somos filhos adotivos,
Amados Jesus e Maria!”
À Casa do Pai voltar,
No Colo da Mãe dizer:
“Pai, perdido e infeliz,
Gastei tudo por prazer.
Com raiva de Ti fiquei,
Esquecendo Teu Amor.
Veste-me, acolhe-me?
Sou todo Teu, Senhor!”
Shalom!
Por Alessandro de Araújo Silva
Postulante Comunidade de Aliança
Difusão Macaé – RJ