Há 30 anos, a Comunidade Shalom ganhou de presente uma réplica do ícone mariano, Porta do Céu, do Padre Daniel-Ange, fundador da Escola de Evangelização Jeneusse-Lumière e escritor franco-belga, durante o 1º Fórum Carismático Shalom que aconteceu de 8 a 11 de dezembro de 1994.
O sacerdote foi convidado para ser um dos pregadores por Ronaldo Pereira, na época responsável pelas ações apostólicas da Comunidade Shalom. Os dois haviam se conhecido na Europa em 1993, durante um encontro internacional da juventude que Ronaldo foi com um grupo de jovens.
Quando Pe. Daniel-Ange veio ao Fórum trouxe a réplica do ícone. O fato traz um detalhe interessante, pois a tradição conta que Ronaldo se “encantou” de tal modo pelo ícone, que Pe. Daniel-Ange resolveu presenteá-lo com ele.
Uma devoção que se difundiu
A seguir, relembre as palavras de Maria Emmir Nogueira, cofundadora da Comunidade Shalom, sobre o mistério da devoção à “Porta do Céu” na história do carisma:
“O ícone da Porta do Céu e o óleo colhido do ícone original em Toulouse foram confiados ao nosso irmão Ronaldo Pereira pelo Pe. Daniel Ange. Ronaldo passou a administrar o ícone que ficou na casa comunitária onde morava, a Casa Mãe. Este irmão passou a dedicar devoção extraordinariamente intensa ao ícone e à Imaculada através da consagração aos moldes de São Luis Grignon de Montfort. Esta devoção misteriosa passou a ser positivamente notada pelos que moravam em sua casa comunitária e a influenciar a todos com relação à devoção mariana. Tendo recebido o ícone por volta de novembro de 94, Ronaldo veio a falecer em acidente de carro em 17 de fevereiro de 1995. Através da páscoa do Ronaldo Pereira, ocorrida no retorno de uma viagem missionária, a Porta do Céu nos introduziu no mistério profundo da missionariedade e do martírio do Filho e, Nele de todos os santos mártires, que deram sua vida para que o Shalom do Pai fosse implantado nos corações”. (Fonte: Revista Shalom Maná).
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Também Ana Paula Gomes, autora da biografia “Ronaldo Pereira – Como um rio que corre para o mar“, ressalta que a veneração de Nossa Senhora Porta do Céu era uma devoção particular do missionário, entretanto, após seu falecimento, “o ícone passou a representar um forte sinal divino que anunciaria a entrada do primeiro missionário da Comunidade Shalom na vida eterna“.
“O ícone foi colocado na capela da Casa Mãe, onde Ronaldo morava. Da parede onde foi afixada, exatamente de frente ao portão da entrada, a porteira divina também passou a zelar pela entrada dessa casa comunitária”, afirma Ana Paula.
Um legado de fé e devoção
Além da devoção mariana, Ronaldo Pereira deixou um legado de fé e radicalidade missionária para a Comunidade Shalom. Conheça mais sobre sua história com o livro “Como um rio que corre para o mar”, de autoria de Ana Paula Gomes.
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Ouça “Porta do Céu” na voz de Gabriela de Sá
Aprofunde sua experiência mariana neste dia com essa canção dedicada a Porta do Céu: