O interesse por eternizar momentos da vida acompanha a humanidade desde seus primórdios. O feito se tornou possível graças a uma das maiores invenções da modernidade, a fotografia, cujo dia nacional se comemora neste 8 de janeiro, em referência à chegada da primeira máquina, chamada Daguerreótipo, ao país.
No Vaticano, a invenção chegou em 1840. Foi em um Daguerreótipo que o jesuíta italiano, Vittorio della Rovere, fez a primeira imagem instantânea do Papa Gregório XVI em visita a Tivoli. Contudo, a imagem não foi preservada.
Com o aperfeiçoamento da técnica, o problema foi solucionado e se multiplicaram os registros pontificais. A revista Paris Match, em parceria com o jornal do Vaticano Osservatore Romano, lançou a obra mais célebre sobre o assunto, uma coletânea de 300 imagens preservadas ao longo da história do menor Estado do mundo, que recebeu o título de “As fotos ‘secretas’ do Vaticano”.
As fotografias são inusitadas e retratam a humanidade de um papa. Existem registros de são João Paulo II ao torcer o seu calção de banho na piscina de Castel Gandolfo ao Papa Francisco chegando a seu apartamento na Casa Santa Marta.
O primeiro fotógrafo
No Brasil, Dom Pedro II, considerado o primeiro fotógrafo, popularizou esse tipo de registro que alcançou o status de arte. A invenção deu um novo impulso à comunicação, fornecendo mais um meio de transmissão de informação. As fotografias foram selecionadas por Marc Brincourt, paginadas por Michel Maiquez e prefaciadas pelo diretor, Olivier Royant.
No campo da evangelização, a fotografia se tornou um meio imprescindível para comunicar a beleza e testemunhar a ação de Deus ao longo do tempo. Também recordamos que muitos Santos que viveram a partir do século XIX foram fotografados durante suas vidas. Confira a lista dos Santos fotografados que o comshalom.org preparou para você.