Formação

O cristão não é refém do carrinho de compras

Com o 13º chegando, as festas e confraternizações, podemos nos perder na hora de dar a Deus o que lhe pertence

comshalom

“Pagar as dívidas, quitar as pendências, adiantar a escola dos meninos, comprar as comidas das festas, tirar o amigo secreto do trabalho… Meu Deus, a Comunhão de Bens!”

Chegamos a novembro e com ele chegam o início das festas, confraternizações, planejamento de recesso, pensamos nas contas a pagar e ainda queremos aproveitar a black friday para reorganizar nossa casa. Imediatamente associamos tudo isso ao 13º salário, um dinheiro extra e excelente para resolver muitas coisas em nossa vida.

Se colocarmos o olhar sobre a realidade humana, natural, são de toda validade esses pensamentos, até porque é o fruto do nosso trabalho, uma bonificação justa. Mas, trazendo para a realidade do cristão, precisamos pensar que também esses valores extras vieram através da Divina Providência, como tudo o que temos, por isso a importância da partilha.

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Está em falta ou criamos necessidades?

Diante das muitas ofertas lícitas que aparecem, podemos nos perder, adiar nossa partilha e por fim falar que não conseguimos fazê-la, mas estamos com carrinhos virtuais cheios, despensas lotadas e nossos irmãos pobres desamparados.

Agora precisamos parar e refletir se toda nossa ‘lista de desejos’ realmente cabe não apenas em nosso bolso, mas em nosso estilo de vida; não no nosso orçamento, mas na nossa pobreza. Claro que temos necessidades, porém se temos um item que está em pleno estado de funcionamento, não precisamos de um novo, só por ser novo.

São dezenas de razões que nos levam a comprar o que não nos é essencial, precisamos nos perceber e até mesmo levar para nossa oração as motivações das compras que efetuamos e roubam Deus do centro.

A ordem impulsiona a partilha

Quando decidimos pela partilha, tudo em nossa vida se orienta, porque decidimos ter o Senhor como centro. A black friday não se torna tão atraente, nem tudo é urgente, aprendemos a reavaliar nossas escolhas e gastos.

O primeiro passo na fidelidade da nossa Comunhão de Bens, é a vida de oração, que quando bem vivida, direciona o coração, move os todo o ser ao próximo, sem deixar que retenhamos o que pertence a Deus. Vida de oração e oração na vida, ensina-nos a confiar e ofertar, até mesmo quando ‘um extra’ chega, sabemos que veio do Pai e para obra Dele voltará.

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