Igreja

O mundo presta sua última homenagem ao “Papa da Misericórdia”

A Missa de Exéquias do Papa Francisco foi celebrada na manhã do sábado, 26 de abril, na Praça de São Pedro, em um funeral histórico que reuniu milhares de fiéis, entre eles o nosso fundador, Moysés Azevedo, para dar o último adeus ao Pontífice.

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Mais de 250 mil fiéis se reuniram na manhã do sábado, 26 de abril, na Praça de São Pedro para participar da Missa de Exéquias do Papa Francisco, uma última oportunidade para se despedir do Santo Padre. O caixão foi colocado em um local de destaque, próximo ao altar, com a Palavra de Deus repousando sobre ele.

Em meio a fiéis vindos de diferentes partes do mundo e em um ambiente profundamente multicultural, o nosso fundador, Moysés Azevedo, representou toda a Comunidade Shalom, que nestes dias vive o luto pela perda do Papa Francisco, “pai e amigo” de toda a família Shalom.

A celebração eucarística foi presidida pelo Cardeal Giovanni Battista Re, Decano do Colégio Cardinalício, e contou com a presença de cardeais, bispos, presbíteros, leigos e inúmeros líderes religiosos representando diversas confissões cristãs — Igrejas ortodoxas, anglicana, luterana, evangélica e batista, entre outras — além de representantes de outras religiões mundiais como o budismo e o hinduísmo, e também autoridades políticas de países islâmicos.

“Santo Padre, do céu, rogai pela Igreja”

Durante a homilia, o Cardeal Re destacou as principais linhas do Magistério do Santo Padre, ressaltando especialmente o seu desejo e intercessão incansável pela construção de um mundo de paz:

Diante do surgimento de tantas guerras nestes anos, com horrores desumanos, mortes incontáveis e destruições imensas, o Papa Francisco elevou incessantemente a sua voz, suplicando pela paz e convidando à sensatez e à negociação honesta para encontrar soluções possíveis. A guerra — dizia ele — nada mais é do que morte de pessoas, destruição de casas, hospitais e escolas. A guerra sempre deixa o mundo pior do que antes; é uma derrota dolorosa e trágica para todos. ‘Construir pontes e não muros’ foi um apelo que ele repetiu muitas vezes, e seu serviço à fé como sucessor do Apóstolo Pedro esteve sempre unido ao serviço à humanidade em todas as suas dimensões.

 

O Cardeal também recordou as palavras do Papa, que sempre se confiava à intercessão dos fiéis e do povo de Deus: “Não se esqueçam de rezar por mim.”

Em seguida, com emoção, acrescentou:

Querido Papa Francisco, agora pedimos a ti que reze por nós e, do céu, abençoe a Igreja, abençoe Roma, abençoe o mundo inteiro, como fizeste no último domingo a partir da varanda desta Basílica, em um último abraço a todo o Povo de Deus e, idealmente, a toda a humanidade que busca a verdade com um coração sincero e mantém viva a chama da esperança.

Posteriormente, quase ao final da Missa, foi realizado o rito oriental do Officio Defunctorum da Liturgia Bizantina, conduzido pelos patriarcas, arcebispos maiores e metropolitas das Igrejas Orientais, com a aspersão de água benta e incenso sobre o caixão do Papa.

Em seguida, sob aplausos, o corpo do Santo Padre foi levado novamente para o interior da Basílica de São Pedro e, de lá, transferido para a Basílica de Santa Maria Maior, que a partir de agora acolherá os restos mortais do pontífice romano.

Photo: Vatican Media

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