A epidemia de ebola no oeste da África foi um dos fatos mais marcantes deste ano de 2014.
Nos três países mais atingidos, Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacry, a doença matou cerca milhares de pessoas.
Infelizmente, a preocupação que se desencadeou não foi tanto pelas vítimas do vírus, mas pelo pânico que o ebola saia da África e se espalhe por outros continentes.
Além da doença em si, agora as populações das regiões mais atingidas sofrem agora com a escassez de alimentos, pois toda a produção agrícola local foi prejudicada com a epidemia.
Igreja engajada
Muitos missionários estão na linha de frente para socorrer as vítimas. Entre eles, a família camiliana. O Superior da Ordem dos Ministros dos Enfermos, Pe. Leo Pessini, acaba de regressar de uma viagem aos países africanos de língua francesa. Ele visitou Burkina Fasso, Benin, Togo e República Centro-Africana. Em entrevista à Rádio Vaticano, Pe. Pessini conta o empenho dos camilianos na região e ressalta que a epidemia de ebola se acrescenta a outra que ainda não foi superada: a de Aids.
