Igreja

Papa Francisco: ‘a evangelização deve sempre começar pelo anúncio do que Cristo fez por nós’

Confira os principais pontos da catequese do Papa dessa semana sobre o Espírito e a Esposa.

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IMAGEM: VATICAN MEDIA

O Papa Francisco aprofundou nesta quarta-feira, quatro de dezembro, os dois pilares da pregação cristã: seu conteúdo, o Evangelho, e o meio, o Espírito Santo. A meditação faz parte da série de catequeses sobre o Espírito Santo e a Igreja que o Pontífice tem feito nas Audiências Gerais.

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Partindo do trecho da Primeira Carta de São Pedro que diz que os apóstolos são definidos como “aqueles que vos pregaram o Evangelho da parte do Espírito Santo” (1Pd 1,12), Francisco recordou os significados que a palavra “Evangelho” possui no Novo Testamento. Segundo o Pontífice, a palavra remente à boa nova anunciada por Jesus durante sua vida terrena, especialmente ao mistério pascal de sua morte e ressurreição.

O Papa sublinhou ainda que o Evangelho é “uma força vinda de Deus para a salvação de todo o que crê” (Rm 1,16). Mas alertou que a pregação não deve colocar a lei acima da graça, nem as obras acima da fé. “Devemos sempre começar pelo anúncio do que Cristo fez por nós” e reiterou a importância do querigma, o primeiro anúncio do Amor de Deus.

Anúncio com a unção do Espírito

Francisco lembrou ainda que é o Espírito Santo que faz com que a pregação seja eficaz. Pregar com a unção do Espírito é transmitir vida e profunda convicção, evitando o uso de meras “palavras persuasivas de sabedoria”, explicou. O Papa deu também duas dicas práticas para viver isso. A primeira delas é buscar a oração.

“O Espírito Santo chega a quem reza, porque o Pai celeste – está escrito – ‘dará o Seu Espírito aos que lhe pedirem’ (Lc 11,13), sobretudo se o pedirem para anunciar o Evangelho do seu Filho! Ai de quem pregar sem rezar! Torna-se naquilo que o Apóstolo define como ‘um bronze que ressoa ou um címbalo que retine’ (cf. 1Cor 13,1). Portanto, a primeira coisa que depende de nós é rezar.”

A segunda dica é buscar exercer a virtude da humildade, ou seja, não pregar a si mesmo, mas a Cristo.

“Muitas vezes há essas pregações longas, de 20 minutos, 30 minutos… Mas, por favor, os pregadores devem pregar uma ideia, um sentimento e um convite a agir. Mais de 8 minutos e a pregação se perde, não se entende. (…) Por favor, a pregação deve ser uma ideia, um sentimento e uma proposta de ação. E não deve passar de 10 minutos. Nunca! Isso é muito importante.”

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