Às vésperas de completar 88 anos, o Papa Francisco celebra 55 anos de sacerdócio. Ordenado a poucos dias do seu aniversário de 33 anos, o jovem Jorge Mario Bergoglio iniciou seu sacerdócio sob as bênçãos do então arcebispo Ramon José Castellano. Era um sábado, véspera do III Domingo do Advento. Providencialmente, liturgia do Domingo Gaudete ou domingo da alegria, virtude muito querida ao Santo Padre.
Em seus primeiros anos como sacerdote, o Pontífice continuou seus estudos na Companhia de Jesus em uma formação na Espanha. Em 1973, fez seus votos perpétuos como jesuíta. No seu retorno a Argentina, o sacerdote Bergoglio trabalhou como professor de teologia na faculdade de São José e reitor do colégio. E, aos 36 anos, foi designado provincial dos jesuítas na Argentina.
Uma vocação de esperança
A Esperança, tema do Jubileu 2025, acompanha a trajetória sacerdotal do Pontífice. As logo de seu pontificado, o Santo Padre tem insistido sobre a importância de cultivá-la e pedido que os católicos sejam portadores dela em meio as tribulações do mundo.
As falas de Francisco sobre o tema remontam o início de seu pontificado. Já no seu segundo ano como Pontífice, Francisco pediu que os fiéis não sejam cristãos de aparência e que coloquem em prática todos os dias o amor de Jesus que gera esperança. Em outra ocasião Francisco reforçou que a alegria e a esperança caminham juntas.
A Esperança também foi tema de um ciclo de catequeses proferidas em 2017. “A grande esperança se fundamenta na fé e precisamente por isso é capaz de ir além de qualquer esperança. Não se baseia em palavras humanas, mas na Palavra de Deus”, disse em uma das formações.
Jubileu da Esperança
Com o tema “Peregrinos da Esperança”, o Jubileu 2025 será uma oportunidade para todos os católicos celebrarem a misericórdia de Deus. O Ano Santo na Igreja será aberto no próximo dia 24 de dezembro, quando o Papa Francisco abrirá a Porta Santa na Basílica de São Pedro.
“O Jubileu não tem apenas um significado religioso, mas também implica um renascimento ético, moral, social e cultural capaz de curar as feridas causadas pela injustiça e pelas várias formas de violência, superar as desigualdades econômicas e a discriminação, refundar um clima coletivo de confiança e esperança e iniciar processos de crescimento humano integral, com atenção especial aos mais fracos e vulneráveis”, explicou o Papa Francisco.
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