Na manhã deste sábado, ele revelou aos cardeais que existem muitas razões para ter escolhido ser 14º papa a adotar o nome de Leão. Entre elas o “sentir-se chamado” a seguir com linha do Concílio Vaticano II, também percorrida Francisco. Do qual ele citou a Exortação Apostólica Evangelli Gaudium:
- Regresso ao primado de Cristo no anúncio;
- a conversão missionária de toda a comunidade cristã;
- o crescimento na colegialidade e na sinodalidade;
- a atenção ao sensus fidei, especialmente nas suas formas mais próprias e inclusivas, como a piedade popular;
- o cuidado amoroso com os marginalizados e os excluídos;
- o diálogo corajoso e confiante com o mundo contemporâneo nas suas várias componentes e realidades.
Justamente com o objetivo de seguir essa linha, ele revelou que principal razão de escolher ser chamado de Leão XIV foi:
“O Papa Leão XIII, de fato, com a histórica Encíclica Rerum novarum, enfrentou a questão social no contexto da primeira grande revolução industrial; e hoje a Igreja oferece a todos o seu patrimônio de doutrina social para responder a uma nova revolução industrial e aos desenvolvimentos da inteligência artificial, que trazem novos desafios para a defesa da dignidade humana, da justiça e do trabalho”.
Por fim, o Sumo Pontífice animou os cardeais à missão com uma frase de São Paulo VI:
“Passe pelo mundo inteiro, como uma grande chama de fé e de amor que inflame todos os homens de boa vontade, ilumine os caminhos da colaboração recíproca e atraia sobre a humanidade, agora e sempre, a abundância das divinas complacências, a própria força de Deus, sem a ajuda de quem nada é válido, nada é santo.”
Por Socorrinha Mouta