Santa Teresa D’Ávila, doutora da Igreja e responsável pela reforma do Carmelo, baluarte da Comunidade Shalom e também é inspiração para o catolicismo. A história dela é marcada por uma vida de oração intensa e profunda. A contemplação e o profundo louvor também são características de sua vida religiosa, que inaugurou um novo caminho disseminado até hoje em todo o mundo.
Juventude
Santa Teresa nasceu em Ávila, na Espanha, no ano de 1515. Seus pais, Alonso Sanches de Cepeda e Beatriz Dávila e Ahumada, deram a ela uma educação apurada e cercada de muitos cuidados. Teresa gostava muito de ler livros que falavam da vida dos santos católicos. Com o falecimento da sua mãe quando ela era ainda adolescente, seu pai decidiu mandá-la ao mosteiro a fim de resguardar a sua honra. A princípio, ela não queria se tornar freira, mas aos poucos essa vontade de doar sua vida a Deus foi crescendo em seu coração. Aos 20 anos, foi para o Convento Carmelita de Encanacíon, em Ávila.
Experiência de conversão
No Carmelo, inicialmente, Teresa viveu sua vocação de maneira medíocre. Este início de vida religiosa conturbado se deu pelo fato de Teresa não ter profundidade na oração. Isso mudou radicalmente após a vivência da cura de uma enfermidade. Ali ela experimentou o sentido do matrimônio espiritual através do fenômeno místico da “transverberação”. Teresa sentiu que um anjo perfurava seu coração com um dardo em chamas, e foi abrasada pelo amor de Deus. O acontecimento mudou o curso da sua vida, que passou a ser pautada na busca pela profundidade espiritual através da vida interior, único recurso capaz de acessar o coração divino. A vida de oração e o percurso para alcançar a Pátria Celeste foi o grande legado que Teresa deixou na terra. Apaixonada por Jesus, ela tornou-se então, uma grande mestra no assunto e desenvolveu um método de oração parada e contemplativa.
Santa Teresa era uma mulher de personalidade extraordinária e tinha muito prazer em viver. Após a sua experiência de conversão, tornou-se extremante apaixonada por Jesus Cristo. Era uma excelente cozinheira, e até mesmo nas simples tarefas do cotidiano como cozinhar, dizia que “encontrava Deus nas panelas”. Ela foi uma mulher forte, alegre e deixava a sua marca em tudo o que fazia. Por meio da vida de oração, ensinou uma nova geração de carmelitas a ver Deus nas pequenas coisas e a louvá-lO pelas maravilhas que Ele realiza, pelo Seu amor gratuito e apaixonado.
Alicerce da minha vocação… Conhecer Tereza e Francisco mudou tudo.
Ela realmente é a nossa mestra da vida de oração! Quanto mais lemos sobre ela, mais encontramos tesouros.