Hoje recordamos com amor e louvor a Deus, a vida de São Leão Magno. Quando observamos sua história e testemunho, podemos constatar que seu nome, por si só, já mostra uma de suas características, Magno, ou seja, aquele que é grande. Sim, uma alma e coração grandiosos, não segundo as grandezas do mundo, com critérios e medidas carnais, mas as do reino de Deus. Foi grande sim, porque foi pequeno diante de Deus e dócil à sua divina e perfeita vontade.
São Leão Magno nasceu no ano 395 em Toscana, na Itália. Sentiu ainda bem jovem o desejo de consagrar-se totalmente a Deus, abraçando a vida sacerdotal, serviço que prestou com zelo e piedade. Foi ainda, no ano 440, sagrado bispo, e depois, foi também nomeado Papa. Seu pastoreio na Igreja foi desempenhado num clima de muita hostilidade, pois a Itália sofria muito com as investidas dos cruéis bárbaros.
Respondeu ainda com grande sabedoria e firmeza a algumas heresias, entre elas o monofisismo, que defendia que o Senhor Jesus só possuía uma única natureza. A Igreja, ao contrário, acreditava que Cristo, Verbo de Deus feito carne, era plenamente Deus e homem. Leão Magno foi extremamente importante no Concílio de Calcedônia, que consolidou a autoridade do Papa, no pastoreio e na catolicidade da Igreja. Entre as coisas que não se cansava de recordar aos seus fiéis, uma em especial vale a pena mencionar aqui: “Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade, já que, em Cristo, participas da natureza de Deus.”
Esse fiel pastor do rebanho de Deus fez sua páscoa no ano 461, mas todos os anos o seu testemunho e ensinamentos são recordados e meditados com louvor. Que Deus abençoe, por intercessão de São Leão Magno, o Santo Padre, os bispos e todos os sacerdotes da Igreja. Que todos sejam incansáveis no pastoreio dos fiéis.
São Leão Magno, rogai por nós.