Você sabia que pode contar com a intercessão de um santo na sua profissão?

Os santos são intercessores a quem pedimos proteção e recorremos em todas as horas. E na nossa vida profissional não é diferente, já que ela deve ser mais um meio para que possamos trilhar o caminho de santidade. Na história do santos, podemos nos inspirar para viver e praticar seus ensinamentos. Os santos advogam por nós junto a Deus. E sempre tem um santo com afinidade em especial por uma cidade, país, congregação ou atividade profissional.

Mas são tantas as profissões e santos, que hoje escolhemos apenas algumas para falar um pouco de seus patronos. Contar com a proteção de um santo também na sua profissão reforça a ideia de que Deus deseja santificar todos os aspectos da nossa vida, até mesmo os mais particulares.

Santa Apolônia, padroeira dos dentistas

Apolônia viveu por volta de 250 d. C. em Alexandria, no Egito. A vida dela foi marcada pelo amor aos mais pequenos, nos quais ela reconhecia a pessoa de Jesus. Em uma época marcada pela perseguição aos cristãos, Apolônia foi martirizada numa fogueira e, depois de ter os dentes arrancados, tornou-se a protetora dos dentistas. A  imagem que a representa costuma ser representada com uma torquês nas mãos, para lembrar seu martírio.
A memória de Santa Apolônia é celebrada no dia 9 de fevereiro.

 Santa Cecília, padroeira dos músicos

Cecília nasceu de uma nobre família de Roma nos primeiros tempos do cristianismo e, embora decidida a consagrar-se a Deus como virgem, foi obrigada pelo pai a se casar com um jovem chamado Valeriano. A ele, revelou a consagração que já tinha feito a Cristo e o marido mostrou-se respeitoso. Devido a fé, Cecília foi martirizada. Quando ela estava morrendo, cantou a Deus, tornando-se assim a padroeira dos músicos.
Celebra no dia 22 de novembro.

Leia também| Santa Cecília, exemplo de mulher cristã

São Francisco de Sales, patrono dos jornalistas

Francisco de Sales nasceu no Castelo de Sales, em 1567. A mãe dela, uma condessa, buscou formá-lo muito bem com os padres da Companhia de Jesus, onde, dentre muitas disciplinas, também aprendeu várias línguas. Desde muito cedo, fez um voto de viver a castidade e buscar sempre a vontade do Senhor. Nunca abandonou a arte da escrita. Usou folhetos e todos os meios possíveis da época para propagar a boa notícia, tornando-se o padroeiro dos jornalistas.
A memória litúrgica de São Francisco de Sales é dia 24 de janeiro

Leia também| 10 conselhos de São Francisco de Sales para a felicidade da alma

São Cristóvão, padroeiro dos motoristas

Filho de um rei em Canaã, recebeu o nome de Reprobus. Tornou-se um homem muito forte e decidiu servir aos mais fortes que ele. Após grande período servindo a reis, decidiu dedicar-se a Jesus e foi catequizado e batizado. Como era alto, transportava nos ombros pessoas que precisavam atravessar um rio sem pontes. O nome, Cristóvão, significa Transportador de Cristo. A festa do santo é dia 25 de julho e se costuma, nas paróquias convidar os motoristas para receberem uma benção especial.

São Jorge, padroeiro dos militares

São Jorge era soldado do Império Romano. É um santo que representa a coragem e a resistência ao opressor, por isso é usado por muitas pessoas que querem força e proteção na luta contra o mal. Seu rito litúrgico é oficializado pela Igreja Católica. A festa acontece no dia 23 de abril, tanto no Ocidente como no Oriente.

Leia também| Seja forte, virtuoso e cavalheiro, aos moldes dos mártires

São Benedito, padroeiro dos cozinheiros

Um dos santos mais queridos e cuja devoção é muito popular no Brasil, Benedito nasceu em 1526, na pequena aldeia de São Fratelo, em Messina, na ilha da Sicília, Itália. Era filho de africanos escravos vendidos na ilha. Embora em todo o mundo sua festa seja celebrada em 04 de abril, data de sua morte, no Brasil ela é celebrada desde 1983, em 5 de outubro, por uma especial deferência canônica concedida à CNBB. Modelo admirável de caridade e humildade, São Benedito trabalhou como cozinheiro no Convento dos Capuchinhos, antes de ser eleito superior do Mosteiro.

Leia também| São Benedito, ministro da paz que é para todos os povos

São João da Cruz, padroeiro dos radialistas

Juan de Yepes, nasceu em 1542, em Fontivaros, pertencente à província de Ávila, na Espanha. Filho de Gonzalo de Yepes, descendia de uma família tradicional e rica de Toledo. Porém, por ter se casado com uma jovem de família humilde, perdeu os direitos da herança. Catarina Alvarez, sua esposa e mãe de São João da cruz, era vista como sendo de classe inferior.

São João da Cruz foi um grande pregador, místico, escritor e poeta, deixando uma numerosa obra para a posteridade. Depois de uma difícil enfermidade, faleceu aos 49 anos. Foi canonizado em 1726 e, em 1926, declarado Doutor da Igreja pelo Papa Pio XI e ainda proclamado patrono da Rádio por ter uma voz potente e falar às multidões. 

Leia também| São João da Cruz, o doutor do Tudo e do nada

São Lucas, patrono dos médicos

segundo a tradição, de um dos Evangelhos e dos Atos dos Apóstolos. E é também o Dia do Médico, porque, sempre de acordo com a tradição, esta foi a profissão que Lucas, nascido em Antióquia, atual Síria, exerceu. Pouco se sabe sobre a vida dele. As evidências de que teria mesmo sido médico são escassas e baseiam-se muito na analogia entre a linguagem que usa e a de Hipócrates, e também no fato de que menciona muitas doenças. 

Leia também| São Lucas, um grande e incansável anunciador do Evangelho

Há ainda outros santos que por alguma tradição popular são assimilados a uma causa específica, seja porque na vida de santidade exerceu uma determinada função, ou pela forma como morreu, ou ainda, pela data litúrgica ser a mesma data sazonal.