Talvez nenhum tema em matéria de fé, foi tão discutido e com margens para tantos enigmas como o fim último do gênero humano. O que virá após esta vida? Aqui vemos, também, um significativo esforço da Igreja no sentido de orientar seus fiéis.
“O cristão, que une a sua própria morte à de Jesus, encara a morte como chegada até junto d’Ele, como entrada na vida eterna. ” (CIC 1020).
Porém, existe um “juízo Particular.” Os textos bíblicos do Novo Testamento falam do fim dos tempos como a consumação de um encontro definitivo com Cristo, porém, na perspectiva do juízo final. Por exemplo, a parábola do pobre Lázaro (Cf. Jo 11,1-29). Depois Cristo na cruz e o bom ladrão crucificado ao seu lado. (Cf. Lc 23,36-43.47).
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Sem mais delongas, vejamos o que a Igreja diz sobre o céu, o purgatório e o inferno:
“Os que morrerem na graça e na amizade de Deus e estiverem perfeitamente purificados, viverão para sempre com Cristo. Serão para sempre semelhantes a Deus, porque O verão «tal como Ele é» (1 Jo 3,2). (CIC 1023).
“Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não de todo purificados, embora seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do céu.” (CIC 1030)
“Jesus fala muitas vezes da «gehena» do «fogo que não se apaga» reservada aos que recusam, até ao fim da vida, acreditar e converter-se, e na qual podem perder-se, ao mesmo tempo, a alma e o corpo. Jesus anuncia, em termos muitos severos, que «enviará os seus anjos que tirarão do seu Reino […] todos os que praticaram a iniquidade, e hão de lançá-los na fornalha ardente»(Mt 13,41-42), e sobre eles pronunciará a sentença: «afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno» (Mt 25,41). (CIC 1034)
Essa separação eterna: O Juízo final terá lugar quando acontecer a vinda gloriosa de Cristo. Só o Pai sabe o dia e a hora, só Ele decide sobre a sua vinda. Pelo seu Filho Jesus Cristo. Ele pronunciará então a sua palavra definitiva sobre toda a história. Nós ficaremos a saber o sentido último de toda a obra da criação e de toda a economia da salvação, e compreenderemos os caminhos admiráveis pelos quais a sua providência tudo terá conduzido para o seu fim último. O Juízo final revelará como a justiça de Deus triunfa de todas as injustiças cometidas pelas suas criaturas e como o seu amor é mais forte do que a morte (CIC 1040).
A justiça purificadora de Deus, ao encontrar um fiel coração vivendo a fé e o amor é imediatamente aplacada. Deus deve chegar e nos encontrar lutando. Por mais fracos que sejamos, nunca devemos desistir de lutar. Daí podemos concluir que quando se trata de busca pela santidade, a esperança deve ser sempre uma luz no fim do túnel. (CIC 1042)
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