Shalom

Escuta 2025: É preciso levar o céu para todos

Moysés Azevedo faz um novo convite à Comunidade Católica Shalom em vista da evangelização

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No início da tarde de domingo, 22, Moysés Azevedo continuou o itinerário de pregações que traduzem a Escuta de Deus pelo Conselho Geral, com direcionamentos e inspirações para a vida de toda a Comunidade. O Retiro de Transbordamento da Escuta acontece no Centro de Eventos do Ceará, contando com a participação de milhares de missionários da missão de Fortaleza, além de uma grande representação de participantes online que acompanham das missões da Comunidade Shalom no Brasil e no mundo. 

Na pregação da manhã, o fundador da Comunidade Católica Shalom retomou toda a força do louvor e da experiência de céu comunicada desde o início do retiro, mas com um enfoque especial para o envio missionário. Moysés começou trazendo uma moção que afirmava que o Espírito Santo quer colocar nos lábios de toda a Comunidade o grito e o anseio profundo de toda a humanidade por Deus e pelo céu.

“Participando deste louvor redentor, ‘com Cristo, por Cristo e em Cristo‘, somos convidados pelo Cordeiro Redivivo a emprestar nosso coração e nossos lábios, para que a humanidade, junto conosco, seja introduzida no coração de Jesus. Assim, o Senhor nos capacita para a missão”, afirmou Moysés Azevedo. 

A via da Santidade

A inspiração de Deus revelava que existe uma graça e um chamado especial para todos os missionários neste tempo. Deus realiza esta graça no corpo da Comunidade para que cada membro se torne “porta do céu” para a humanidade. Moysés destacou ainda os pontos essenciais que se tornam a via do Espírito Santo para a santidade e um roteiro para que a Comunidade cumpra a missão de levar o céu aos outros: 

1- Clamor ao Espírito
2- Louvor
3- Compaixão
4- Oferta
5- Missionariedade

Uma outra imagem que Deus deu à Comunidade mostrava uma chuva de misericórdia que caía sobre todos os centros de evangelização, mas algumas pessoas permaneciam dentro das salas com medo da chuva. E Deus dizia em palavra profética: “Não tenham medo da minha misericórdia. (…) Eu quero derramar a minha misericórdia sobre todos“. Esta chuva lavava as vestes e santificava cada um que era tocado por esta água. Deus comunica a Sua santidade à Comunidade, em vista da humanidade, e retira do coração dos missionários o medo da santidade, o receio de não conseguir. 

Em seguida, Moysés lembrou o valor da santidade e dos homens e mulheres na história da Igreja que trilharam este caminho e deixaram marcas eternas. Ele afirmou que “não são os grandes heróis da nossa fantasia e das histórias que mudam o curso do mundo. Na verdade, são os santos“!

Citando São Paulo VI, Moysés lembrou que o mundo hoje não está tão interessado em sábios e mestres, mas está em busca de testemunhas, verdadeiras testemunhas de Cristo. O mundo quer ver o céu, e pela vida das testemunhas de Cristo, acessar este céu. Estes homens e mulheres devem testemunhar a bondade, a proximidade, e o consolo de Deus. Eles desejam o céu para si e para todos, assim o fundador começou a aprofundar o chamado missionário de Deus a toda a Comunidade.  

O céu é para todos

O fundador da Comunidade Shalom afirmou que a experiência daqueles que foram alcançados por Deus não pode ser uma experiência egoísta e fechada em si mesma, deve abrir cada um ao compromisso da evangelização e do testemunho de vida. Ele ressaltou: “Devo desejar o céu não só para mim, mas para os outros, para todos“. 

Relembrando o que foi destacado nas pregações anteriores, Moysés falou sobre o fluxo sobrenatural divino que vivido e testemunhado torna possível, o impossível. Citando o escritor C. S. Lewis, o moderador geral da Comunidade Shalom enfatizou o valor e esperança de que cada missionários deve acreditar na santidade e lutar por ela:  

“Os homens que mais transformaram a terra, foram aqueles que caminharam nela, com os olhos fixos no céu” – C. S. Lewis

Em outra imagem, Deus mostrava as dores e os sofrimentos da humanidade deste tempo, e ao mesmo tempo, a beleza, a verdade, a glória da santidade de Deus. Deus revelava a ferida da humanidade e a beleza do céu. Ao contratar estas duas realidades, Deus foi revelando à Comunidade, a necessidade da busca sincera pelo céu e do anúncio desta beleza, sobretudo para aqueles que vivem realidades muito distantes de Deus. Em palavra profética Deus dizia:

Eu vos constituo mediadores do céu, por meio do vosso louvor, por meio da vossa oferta, por meio da vossa missionariedade. Curem as feridas do mundo! Curem as feridas da Comunidade! Curem as feridas dos pobres! Por meio do vosso louvor que é o Meu! Da vossa oferta que é a Minha! (…)” 

Nossa missão: Encher a terra de Céu

Moysés partilhou com a Comunidade de todo o mundo o chamado de Deus para que cada missionário contribua para que os sofrimentos e as rachaduras da terra, sejam preenchidos com o céu! Ele afirmou que “só o céu pode curar as feridas do mundo e que cada consagrado deve encher de céu as rachaduras da terra“.

Ele lembrou a todos que a evangelização é um ato de ternura e de misericórdia e que o céu não é o prêmio para os fortes, o céu é dos humildes, dos dependentes de Deus, dependentes da grande misericórdia de Deus.

Moysés afirmou que da mesma forma que fomos movidos pelo Espírito para entrarmos no coração transpassado de Cristo, agora o mesmo Espírito nos conduz a entrar nas rachaduras da terra, nas feridas do mundo, para tudo transformar em céu. Ele destacou ainda que a única forma de curar as rachaduras da terra é entrando nessas rachaduras! Ele exortou os missionários a não terem medo deste chamado de Deus.

Esta missão de resgate é um envio e uma ordem do Senhor para sermos instrumentos do Espírito para, “com Cristo, por Cristo e em Cristo”, entrarmos nos sepulcros e chamarmos os homens à vida, porque Cristo ressuscitou. Ele destacou ainda que nome desta dinâmica é oferta de vida, e que não há como responder a este chamado sem pagarmos o preço. Ele lembrou a todos uma das frases de Santa Teresa de Jesus, baluarte da Comunidade Católica Shalom, que diz: “é justo que muito custe o que muito vale“. Ele afirmou que na evangelização comprometida, nos pequenos e grandes gestos revestidos de amor, estamos resgatando almas. 

“Seja resposta, seja céu onde você está! Não tenha medo!”

Compaixão e intercessão

Moysés destacou que para corresponder ao imperativo de Deus para evangelizar, é preciso ter um coração cheio de compaixão. O coração compassivo é cheio de misericórdia, não julga e nem condena, mas sofre junto. Por meio da compaixão, Deus concede à Comunidade a graça de usufruir da onipotência suplicante da Virgem Maria. 

A compaixão Mariana cura o mundo e ensina a Comunidade a interceder pelo céu de todos. Duas imagens foram dadas ao Conselho em oração que mostravam a Virgem Maria em destaque. Em uma delas, a Virgem recolhia as lágrimas dos que sofriam, em outra, ela derramava ouro líquido sobre as feridas dos que sofrem.

Moysés afirmou que a vida aberta à graça de Deus inunda a terra de céu. Em cada compromisso vocacional cumprido, em cada escolha de santidade, os consagrados contribuem para que o céu seja revelado a todos nesta terra. Ele ressaltou ainda que os sacrifícios para cumprir esta missão devem ser abraçados por amor a Deus e pelo desejo de salvar almas. Ele afirmou ainda, citando o Papa Leão XIV: “Toda a fecundidade da Igreja depende da Cruz, caso contrário é só aparência, se não for pior” (Papa Leão XIV)

Moysés concluiu este momento de pregação lembrando os missionários que é necessário que cada um tenha desejo de levar as almas para o céu, e se comprometa com a vida para que isso aconteça. Ele convidou a todos a se lembrar da sua experiência pessoal, do lugar de onde o Senhor o tirou, e não permitir que os outros permaneçam neste lugar de morte. Ele falou ainda da experiência fundante da Comunidade de evangelização por meio da lanchonete, e convidou a todos a olhar os centros de evangelização como lugares sagrados, em que estes resgates acontecem e que o céu é revelado aos que necessitam.

O Retiro de Transbordamento da Escuta termina no fim deste domingo, 22, trazendo a última pregação e Missa de encerramento. Moysés Azevedo conclui seu roteiro de pregações com o conteúdo da Escuta de Deus, que anualmente, concede à Comunidade diretrizes para a sua ação ao longo do ano; além de ser uma oportunidade de renovação espiritual e missionária para cada membro. 

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