Shalom

Escuta 2025: O louvor do coração de Jesus torna possível o impossível

Na abertura do Retiro de Transbordamento da Escuta 2025, Moysés Azevedo revela que o louvor do coração de Jesus nos insere no fluxo da vida sobrenatural que torna possível o impossível. Saiba mais.

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MOYSÉS NO RETIRO DE TRANSBORDAMENTO DA ESCUTA 2025 | Foto: Eduardo Martins

Na manhã deste sábado, 21 de junho, teve início o Retiro de Transbordamento da Escuta, realizado presencialmente em Fortaleza-CE e transmitido para todas as missões da Comunidade Católica Shalom ao redor do mundo. No encontro, o fundador e moderador geral da Comunidade, Moysés Azevedo, fala aos membros a partir da escuta feita no Retiro do Conselho Geral de 2025. Na primeira pregação, ele reafirma uma das características do Carisma Shalom: ser uma comunidade carismática de louvor.

Antes de iniciar a primeira pregação, Moysés recordou o que é o Retiro de Transbordamento da Escuta: um momento de trazer todo o corpo da Comunidade para estar com Jesus e ouvir a Sua voz. É o tempo das moções espirituais que o Senhor dá, fundamentadas na Palavra de Deus, no Magistério da Igreja, na tradição viva da Igreja, e na vida dos santos — tudo à luz do carisma Shalom.

O fluxo vivo da oferta de Cristo

Na primeira pregação da manhã, Moysés partilhou duas imagens reveladas durante a oração. A primeira foi a de Jesus com o lado aberto, de onde jorravam água e sangue. Esse fluxo sobrenatural de misericórdia e salvação corria em direção aos mais distantes, vencendo até as leis da natureza, subindo montanhas, alcançando os corações necessitados. Era um fluxo vivo de amor divino, que gerava uma vida sobrenatural para além do nosso controle, regido unicamente pelo poder de Deus. Um fluxo carismático, movido pelo Espírito.

“É desse louvor, o louvor de Cristo, da oferta de Cristo, que brota esse fluxo vivo de vida sobrenatural que torna possível o impossível”.

Nesse momento, o fundador elencou os seguintes pontos:

  • é um fluxo vivo de amor divino;
  • corre além das leis naturais;
  • faz brotar uma vida sobrenatural;
  • está fora do nosso controle;
  • é um fluxo de vida carismática movida pelo Espírito.

O “grande amém” das nossas vidas

A segunda imagem mostrava Jesus no meio da Comunidade, reunido com os discípulos e com os missionários. Havia em seu rosto uma grande alegria por estar ali. Nesse encontro, Ele eleva as mãos e louva o Pai, conduzindo o louvor. Nesse movimento de profunda comunhão, Jesus introduz todos os presentes no seu louvor e os insere na doxologia eucarística: o hino que encerra a Oração Eucarística na Missa: “Por Cristo, com Cristo e em Cristo”.

A partir disso, Moysés destacou que esse “grande amém” proclamado com Cristo é mais do que uma resposta litúrgica: é o mergulho na vida divina. “O nosso repouso é no mar do louvor e da misericórdia de Deus. Nosso Senhor deseja nos introduzir nessa oração, apresentando a nossa história, tudo que somos e o que temos”.

Como complemento desse chamado ao louvor, Moysés cita a passagem de Deuteronômio 8,2-8.11, onde Deus diz ao povo: Lembra-te de todo o caminho por onde o Senhor te conduziu”,  recordando que esse é o primeiro chamado do Senhor: lembrar. Recordar os feitos de Sua graça, não esquecer o que Ele fez, faz e fará. Bendizer o Senhor, olhar com os olhos do Espírito e não permitir que a memória da salvação se perca.

O mergulho no mar do louvor

“É tempo de esperança e fecundidade”, diz o fundador, convidando os missionários a se lançarem com confiança nas promessas de Deus e olhar para o futuro com esperança. Moysés ainda acrescenta mais uma imagem revelada pelo Senhor: a cena dos doze apóstolos que, ao voltarem da missão, estavam felizes, mas cansados, para falar sobre os cansaços da vida e do apostolado.

 
 
 
 
 
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Diante dessa realidade o fundador diz que: “Jesus nos chama a entrar no Seu louvor, no Seu coração. É nesse louvor que encontramos renovação, restauração e força para a missão. É necessário mergulhar no coração de Jesus antes de mergulhar no serviço. O louvor rejuvenesce a nossa vocação”.

Para entrar nesse louvor, basta pular e nadar. Como várias vezes ressaltou o fundador:

“Pula e nada!”

Por fim, Moysés convida aos membros a transformar toda a nossa história – dores, conquistas, derrotas e alegrias – em louvor e Eucaristia. Quando nossas realidades são colocadas no louvor, tudo é redimido.

Dessa forma, mergulhados no coração de Jesus e em Seu louvor, somos fecundados por um novo tempo: tempo de esperança e de missão renovada.

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