Nesta série especial, o fundador da Comunidade Católica Shalom, Moysés Azevedo, responde sobre vários assuntos. O tema de hoje aborda a fidelidade ao Carisma em meio aos desafios da enculturação. Qual a sabedoria para evangelizar as nações que têm culturas tão diferentes?
Nosso Senhor nos chama e nos envia, como Carisma, aos confins da terra. Em 2007, quando tivemos nossa aprovação pontifícia, o documento dizia o seguinte: Reconhecendo que este Carisma é um dom do Espírito para os homens de hoje, para os povos de hoje, para as nações de hoje, para as várias realidades da Igreja no mundo, deseja-se que ele se difunda até os confins da terra. Ou seja, a Igreja nos envia a todos os povos.
No Brasil, na América Latina, na Europa, na África, no Oriente Médio, nós encontramos contextos culturais e sociais diversos, que exigem da nossa parte uma docilidade muito grande para, evangelizando os povos, assumirmos a vida e a cultura deles. E a partir dessa experiência, conciliarmos elas com a força do Evangelho. Não são técnicas. O único caminho é o amor. Se nós fomos enviados por Deus a um povo, nós temos que nos apaixonar por esse povo.
Se você não ama aquele povo que Deus o deu para desposar, você nunca vai conquista-lo para Cristo. Em primeiro lugar, nós só conquistamos um povo se nós amamos esse povo. E nós fazemos isso sendo um com ele. Jesus nos amou tanto que se tornou igual a nós em tudo. Menos no pecado. Foi membro de uma cultura, participou de tradições e de costumes. Ele se fez um conosco. Tomou sobre si mesmo nossas feridas e nos redimiu.
Também nós só seremos instrumentos de salvação para um povo se nós, em Cristo Jesus, nos apaixonarmos por esse povo, sendo um com ele. A via da enculturação é a encarnação do Carisma na vida de um povo por meio do amor.
Moysés Responde: Você tem medo da vontade de Deus?
Moysés Responde: Como é a experiência das famílias missionárias?
Moysés Responde: Qual a sabedoria para evangelizar as nações?
Moysés Responde: Qual o segredo da perseverança?
Moysés Responde: Como superar as feridas e assumir hoje o chamado de Deus?
Moysés Azevedo